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Touradas e flamenco diante dos olhos e capoeira no pé. A última parada da Korr antes de embarcar para a Feira Internacional de Moda de Madri foi na quinta-feira à noite, no Curitiba Fashion Art. Edson Körner vai, em setembro, reforçar para eles o que a moda paranaense tem de interessante. O primeiro, foi Júnior Gabardo, da Sexxes. Essa missão fez com que a Korr criasse uma coleção de verão abrasileirada, sem fugir do seu estilo urbanwear. As roupas mostradas na semana de moda paranaense – as mesmas que vão para a Espanha – não tinham nada de óbvio. Nada de araras ou folhagens tropicais. Um leve colorido mesclado nas listras, a brincadeira com as fitas do Senhor do Bonfim na estamparia e a modelagem ajustada garantiram o sotaque nacional para a trilha das rodas de capoeira e para as roupas, que continuaram se encaixando no conceito esportivo da marca. Teve crochê. Mas também boas amarrações em tecido com tratamento tecnológico.

A Ex Madame, do londrinense Ronaldo Silvestre, revirou os trejeitos oitentistas para fazer um verão sem vergonha, inspirado nas flores de beira de estrada, simples e coloridas. Teve malha cítrica acompanhada de lurex, rendas com acabamento de ribanas listradas, balonês e silhuetas justas para os moços e contrastante para elas.

A noite ainda teve desfile de moda praia. A Santa Menina elegeu o hippie-chique como tendência para o verão. Quase todas as peças ganharam um quê artesanal, como aplicação de flores, brilho e de um trançado de fitas de cetim. O evento acontece até esta noite no Centro de Exposições do Parque Barigüi.

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