Documentário sobre o fotógrafo estreia no fim de março.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

Programada para terminar na metade de março, a exposição Genesis, do fotógrafo Sebastião Salgado, em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON), foi prorrogada até o dia 5 de abril.

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Com curadoria de Lélia Salgado, a mostra apresenta 245 imagens dos últimos oito anos de trabalho de Salgado. A natureza é o foco principal do fotógrafo, que apresenta imagens impressionantes, como o de uma imensa colônia de pinguins, uma onça pintada do Mato Grosso (de 120 quilos), filhotes de elefantes-marinhos, entre outras. Todas elas foram divididas em cinco diferentes sessões: Planeta Sul, Santuários, África, Terras do Norte e Amazônia e Pantanal.

Fora a grandiosidade, Salgado traz o seu lado militante ambientalista para a mostra, que faz o espectador refletir sobre os impactos na natureza e a preservação do meio ambiente, assunto urgente, mas ignorado de forma recorrente na pauta política e social.

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Depois do encerramento da exposição – que deve ir esse ano à China, Coreia do Sul, Alemanha e Portugal, o acervo do MON ganhará cinco obras de Salgado – ele anunciou a doação das obras ao museu na abertura da mostra, em novembro do ano passado.

Estreia

Indicado ao Oscar de melhor documentário, o filme O Sal da Terra, que narra o processo de criação de Salgado, deve estrear nos cinemas brasileiros no fim desse mês. A produção é dirigida pelo filho do fotógrafo, Juliano Salgado, e pelo consagrado cineasta alemão Wim Wenders.

O MON funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 18 horas, com ingressos a R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada).