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Morreu na manhã desta segunda-feira (8), vítima de um câncer no pulmão, a atriz Irma Alvarez, aos 73 anos. Argentina de nascimento, ela se mudou para o Rio em 1951. Dona de formas irrepreensíveis, ela viveu o glamour dos anos 50 em Copacabana, figurando na famosa lista "As certinhas do Lalau", do escritor Sérgio Porto, ao lado de outras beldades na época, como Anilza Leoni e Maria Pompeu.

Irma fez sucesso no teatro, no cinema e na TV, principalmente nas décadas de 60 e 70. A estréia nas artes foi no filme "Cinco locos en la pista", de Augusto Cesar Vatteone, de 1950, quando ainda morava na Argentina. O primeiro longa em português foi a comédia "Massagista de madame", de Victor Lima, em 1958. Depois vieram muitos trabalhos de destaque, como "Porto das caixas" (1962), de Paulo Cesar Saraceni, "Todas as mulheres do mundo" (1967), de Domingos de Oliveira, "Terra em transe" (1967), obra-prima de Glauber Rocha, "A noite do meu bem" (1968), de Jece Valadão, "A estrela sobe" (1974), de Bruno Barreto, e "Pra frente Brasil" (1982), de Roberto Farias.

Na TV ela fez as novelas "Pai herói" e "Sétimo sentido", entre outras. Seu último trabalho foi o filme "O viajante", de 1999, do cineasta Paulo Cesar Saraceni.

Ultimamente Irma se dedicava à pintura - num estilo que ela definia como "entre o clássico e o moderno" - e ao voluntariado. Viúva, ela deixa uma filha, Krishna, de 35 anos. Irma será cremada.

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