A ex-vedete Virgínia Lane morreu aos 93 anos na tarde de hoje, por volta das 17h, no Hospital São Camilo, em Volta Redonda (RJ). A causa da morte não foi especificada pela instituição.
Virgínia estava internada no local desde o dia 2, quando deu entrada com um quadro de infecção urinária. Na última quinta-feira, ela havia piorado e, de acordo com o hospital, já não estava mais lúcida.O velório será realizado na Câmara Municipal de Piraí, cidade localizada a 89 km do Rio.
Pelo Twitter, o ex-prefeito do Rio, Cesar Maia (DEM), lamentou a morte da ex-vedete. "Minha saudade de Virgínia Lane, que tantas histórias me contou e que nunca consegui que aceitasse fazer um livro", escreveu.
Batizada de Virgínia Giaccone, ela nasceu em 28 de fevereiro de 1920, na capital fluminense.
Antes de ingressar na carreira artística, chegou a entrar na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, mas trocou esse estudo pelo da dança. Teve aulas com a célebre professora Maria Olenewa e frequentou a Escola de Bailados do Teatro do Rio.Trabalhou como corista no Cassino da Urca e como crooner da orquestra do maestro Vicente Paiva.
Numa entrevista à Rádio Globo em 2012, Virginia Lane afirmou que estava na cama com Getúlio Vargas em 1954 quando o então presidente da República morreu: segundo a ex-vedete, Vargas não se suicidou, mas foi assassinado.
O depoimento virou anedota entre comentaristas da vida política e cultural brasileira. O colunista da Folha de S.Paulo Elio Gaspari cunhou a expressão síndrome de Virgínia Lane para se referir a teses conspiratórias sobre mortes de políticos brasileiros.
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