O fotógrafo francês Lucien Clergue, promotor da maior manifestação cultural dedicada à fotografia na Europa e amigo de Picasso e do guitarrista flamenco Manitas de Plata, morreu neste sábado (15) aos 80 anos em decorrência de uma doença que enfrentava há anos, segundo anunciou sua filha, Anne Clerque.
Autor de 800 mil fotografias, foi o primeiro fotógrafo a ingressar na academia francesa, em 2007.
Clergue foi dos poucos franceses a exporem no MoMa, em Nova York, em 1961, quando o diretor do departamento de fotografia do museu comprou uma dezena de suas fotos.
Outra característica marcante do fotógrafo era seu ativismo: queria que a fotografia fosse considerada arte uma noção ridicularizada na época. Foi ele que propôs ao curador Jean-Maurice Rouquette, do museu Réattu, em Arles (no sul da França, terra natal de Clergue), que criasse um departamento dedicado às fotos, pioneiro no país.
No entanto, sua maior obra é o festival de fotografia conhecido como "Rencontres à Arles", criado em 1969 em conjunto com Rouquette e o escritor Michel Tournier: transformaram o festival local, dedicado inicialmente à música em encontros dedicados à fotografia e a exposições de imagens nas ruas e nas igrejas.
Os "Rencontres..." contaram com a presença de todos os grandes nomes da época, como o fotógrafo americano Ansel Adams.
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