Morreu no fim da noite desta sexta-feira o violonista carioca Dino Sete Cordas. O músico, ex-integrante do Época de Ouro, tinha 88 anos e estava internado se recuperando de uma pneumonia no Hospital do Andaraí. O corpo do artista será velado até 16h, deste sábado, no Cemitério do Catumbi. O enterro está marcado para 17h, no cemitério São João Batista, em Botafogo.
Sem plano de saúde ou aposentadoria - um retrato injusto de sua profissão, bambas como Paulinho da Viola, Beth Carvalho e músicos do Época de Ouro resolveram se unir em um show para arrecadar dinheiro e ajudar o tratamento do músico. Apesar da morte de Dino, a apresentação com apoio da Petrobras não foi cancelada. Será realizada nesta terça-feira, às 19h30, no Teatro Carlos Gomes. O dinheiro arrecadado deverá ser destinado à família do músico.
Horondino José da Silva era o nome verdadeiro de Dino Sete Cordas. O apelido surgiu em 1954, quando ele mandou fazer o seu primeiro violão de sete cordas, tornando-se um dos pioneiros do gênero no Brasil.
O músico acompanhou nomes da era do rádio, como Orlando Silva e Carmem Miranda, e produziu discos de Elis Regina, Clara Nunes, Noel Rosa e Pixinguinha. Dino foi convidado por Jacob do Bandolim, na década de 60, para fazer parte do conjunto de choro Época de Ouro, que existe até hoje.
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