Depois da polêmica envolvendo racismo no "Big Brother" inglês, as atenções de voltam para a edição australiana do reality show. O programa vem sendo massacrado pela crítica por ter escondido de uma das participantes a morte de seu pai. Confinada na casa há um mês, Emma Cornell não faz idéia de que seu pai morreu de câncer, na semana passada. O site do "BB" publicou uma carta do irmão de Emma explicando que essa possibilidade já havia sido discutida pela família.
"Nosso pai esteve doente por tempo suficiente e não foi tirado de nós repentinamente. A família teve tempo de se preparar. Nós garantimos a Emma que, se isso acontecesse, lamentar a morte de nosso pai quando ela saísse do 'Big Brother' não significaria menos que se ela fizesse isso logo que ele morresse", diz trecho do texto publicado pela BBC.
O namorado da participante, Tim Stanton, contou que o pai de Emma não queria que ela se chateasse ou se sentisse obrigada a sair da casa para ir a seu funeral. "Ela pode ficar chateada quando sair e souber o que aconteceu, mas acho que vai entender", acredita ele.
Essa é a segunda vez que o "Big Brother" australiano se vê no centro de uma polêmica. No ano passado, dois participantes foram expulsos da casa depois de terem, aparentemente, molestado sexualmente uma concorrente.
Na segunda edição do "BB" no Brasil, a aeromoça Cida perdeu a irmã enquanto estava confinada.
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