Expressões da cultura indiana
Os artistas da turnê anual do Festival da Índia apresentam hoje, no Teatro Barracão EnCena, o espetáculo Índia Cultura Que Encanta o Mundo. Unindo música, dança e poesia, a apresentação tem como ambição mostrar a riqueza da arte e da cultura indiana por meio de sons, cores e gestos.
Expor novas propostas coreográficas, concepções inéditas de cenário e figurino e opções musicais é a meta do Atelier Coreográfico, espetáculo apresentado pelo Balé Teatro Guaíra (BTG) a partir de hoje, no Teatro José Maria Santos. A segunda edição do evento, desde sua retomada no ano passado, é composta por nove coreografias desenvolvidas pelos bailarinos profissionais que integram a companhia.
Segundo a diretora do BTG, Carla Reinecke, o evento é uma oportunidade para que os dançarinos exerçam outras funções além da interpretação da dança. Eles se transformam em cenógrafos, figurinistas, coreógrafos, diretores musicais, diretores de palco, produtores e realizam outras tarefas necessárias ao desenvolvimento das produções. "O trabalho funciona como uma formação complementar que, além de revelar novos talentos, prepara-os para a continuidade da carreira, mesmo após o encerramento das atividades como bailarino", diz a diretora. A proposta do Atelier Coreográfico surgiu em 1980, com o então diretor da companhia Carlos Trincheiras, e foi mantida até 1998. No ano passado, Carla Reinecke resolveu retomar a idéia.
Nove peças
Neste ano, o resultado dos trabalhos do Atelier são nove coreografias bastante diversificadas. Inspirada em uma antropofagia simbólica, a montagem Koitxagnaré discute as formas pelas quais o ser humano se devora e se consome. Já Laura Power Conceição mostra como as pressões da sociedade e da cultura engendram a identidade e os limites do indivíduo. Considerando que o tempo e a velocidade são elementos fundamentais para o homem, Pulse faz um estudo sobre a velocidade.
Também entre as peças criadas pelos próprios bailarinos estão Eureka, uma oportunidade de ver outros corpos interpretando e conjugando movimentos breves que vêm de estímulos naturais e espontâneos de um corpo original; Dois a Dois , que executa uma sucessão rítmica de passos e movimentos comuns do corpo ao compasso da música; e Vulto, coreografia que pretende traduzir o sentimento de um tempo passado, de algo que havia sido desejado.
Serviço
Atelier Coreográfico do Balé Teatro Guaíra. Teatro José Maria Santos (R. 13 de Maio, 655), (41) 3304-7982. De 30 de outubro a 2 de novembro. Quinta a sábado, às 20h30; domingos, às 18 horas. Ingressos a R$10, a venda na Bilheteria do Teatro e nas Livrarias Curitiba (Shopping Estação).
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