O premiado As Hipermulheres integra a Mostra Indígena| Foto: Divulgalção

Cinema

Confira informações deste e de outros filmes no Guia JL.

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Outro destaque da programação é Doméstica, documentário de Gabriel Mascaro
Repare Bem, da atriz e diretora portuguesa Maria de Medeiros, está na mostra
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Começa hoje, na Cinemateca de Curitiba, a oitava edição da Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, realizada pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, em parceria com o Ministério da Cultura, e, neste ano, pela primeira vez, com produção da Universidade Federal Fluminense (Niterói/RJ). Ao todo serão exibidos 38 filmes, entre curtas, médias e longas-metragens (veja o serviço completo no Guia Gazeta do Povo). As produções se dividem nas categorias: Mostra Competitiva, na qual o público elege os melhores títulos por meio de votação; Mostra Homenagem – Vladimir Carvalho, em tributo ao documentarista paraibano radicado em Brasília; e Mostra Cinema Indígena.

Em 2013, o festival vai chegar a 27 capitais brasileiras e cidades do interior, alcançando em torno de 600 locais de exibição distintos, em cineclubes, pontos de cultura, institutos federais de educação profissional, científica e tecnológica, universidades, museus, bibliotecas, sindicatos, associações de bairros, telecentros, entre outros.

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O chefe do Departamento de Cinema e Vídeo da UFF, professor Cezar Migliorin, que também é coordenador da mostra, contou em entrevista à reportagem da Gazeta do Povo, por telefone, que os alunos da instituição tiveram importante participação tanto na organização quanto na realização do festival. No processo de seleção dos títulos que integram a mostra competitiva, por exemplo, uma comissão de seis alunos assistiram a todos os inscritos e tiveram papel ativo na escolha dos filmes. Agora, na fase de realização do evento, em torno de 12 estudantes estão espalhados pelo país dando sua contribuição.

Temas

Sobre as temáticas dos filmes, Migliorin diz que as produções tanto abordam casos de violação dos direitos humanos – como discriminação racial e social, homofobia e sexismo – quanto realidades pouco presentes nos meios de comunicação. "A Mostra traz a possibilidade de recolocarmos constantemente a necessidade de pensarmos e praticarmos o que são os direitos universais das mulheres e homens. O cinema traz as perguntas e práticas dos direitos humanos para o cotidiano, para as narrativas e histórias de vida que frequentemente seguem à margem das grandes mídias ou das narrativas dominantes. É forte em denunciar as cenas em que os direitos são perversamente divididos em constantes processos de exclusão, mas é ele também que tem a possibilidade de antecipar as cenas do direito de todos, inventando formas de vida que ainda nem sabemos possíveis", diz o professor, que teve envolvimento direto com a Mostra Indígena, que inclui produções realizadas por cineastas indígenas, como o premiadíssimo longa-metragem As Hipermulheres, vencedor do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba, em 2012.

Competitiva

Migliorin contou que a Mostra Competitiva teve em torno de 130 inscrições e curadoria do cineasta Francisco Cesar Filho, além da já citada participação dos estudantes da UFF. Foram escolhidos 24 filmes de diferentes países da América do Sul, sendo 13 longas, 7 médias e 4 curtas.

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A sessão de abertura de hoje à noite é com o curta A Onda Traz, o Vento Leva, de Gabriel Mascaro, e História de Amor e Fúria, de Luiz Bolognesi, um dos 19 pré-selecionados para o Oscar de melhor longa de animação e vencedor do Festival de Annecy (França), o mais importante do gênero no mundo.

Candango

A Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul também irá exibir neste ano cinco dos filmes mais importantes do documentarista paraibano radicado em Brasília Vladimir Carvalho: Conterrâneos Velhos de Guerra (1991), Brasília Segundo Feldman (1979), O País de São Saruê (1971); Barra 68 – Sem Perder a Ternura (2001) e O Evangelho Segundo Teotônio (1984).

Programação

Confira os filmes da 8ª Mostra de Cinema e Direitos Humanos:

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Hoje

19h – A Onda Traz, o Vento Leva (28 min.) e Uma História de Amor e Fúria (75 min.)

5 de dezembro

14h – Caixa d´Água: Qui-lombo É Esse? (25 min.) e Doméstica (75 min.)

16h – Brasília Segundo Feldman (22 min.) e O País de São Saruê (80 min.)

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18h – As Hipermulheres (80 min.)

20h – Transformer AK– 47s into Guitars (5 min.), Colombia: Wayuu "Gold" (9 min.), Argentina: Dreaming of a Clean River(6 min.), Los Descendientes del Jaguar (29 min.), Paredes Invisíveis: Hanseníase Região Norte (37 min.)

6 de dezembro

14h – Codinome Beija-Flor (16 min.) e Repare Bem (95 min.)

16h – O Prisioneiro (24 min.) e Ilegal.co (70 min.)

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18h – Kene Yuxi, as Voltas do Kene (48 min.)

19h – Conterrâneos Velhos de Guerra (153 min.)

7 de dezembro

14h – Malunguinho (15 min.) e Paralelo 10 (87 min.)

16h – Silêncio (12 min.) e Sibila (95 min.)

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18h – Leve-me pra Sair (19 min.) e Kátia (74 min.)

20h – Quando a Casa É a Rua(35 min.) e Em Busca de um Lugar Comum(80 min.)

8 de dezembro

14h – Barra 68 – Sem Perder a Ternura (82 min.)

16h – Maio, Nosso Maio (12 min.) e Insurgentes (83 min.)

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18h – Carga Viva (18 min.) e A Cidade É Uma Só (73 min.)

20h – Bicicletas de Nhanderu (48 min.) e PI’ÕNHITSI – Mulheres Xavantes sem Nome (54 min.)

9 de dezembro

14h – Caíto (70 min.)

16h – Os Dias com Ele (107 min.)

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18h – O Evangelho Segundo Teotônio (85 min.)

20h – Acalanto (23 min.) e As Iracemas (84 min.)