• Carregando...

Em tempos de revolta em São Paulo e Istambul, e na ressaca da Primavera Árabe, uma mostra em cartaz na Biblioteca Nacional da França, em Paris, revê o legado do cérebro por trás dos protestos de maio de 1968, a revolução-modelo para tempos de crise. Guy Debord, autor de A Sociedade do Espetáculo, tem a obra revista a partir de seu caráter bélico numa exposição abrangente, que começa com suas anotações penduradas num círculo que rodeia o público na entrada – o "coração da obra", nas palavras de seus organizadores. Esse coração por pouco não saiu de Paris e foi vendido à Universidade Yale, nos Estados Unidos. Fora das caixas onde estavam guardados por sua viúva, os documentos comprados pelo governo francês por cerca de R$ 7,7 milhões escancaram a filosofia de Debord, líder do movimento situacionista, que é agora redescoberto pelos franceses.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]