Os integrantes do trio de electro-rock White Lies mal tinham completado 18 anos quando lançaram seu álbum de estreia. "To lose my life..." saiu em 2009, e transformou a vida dos músicos ingleses.
"Antes, meu trabalho era tocar na rua, ganhando uns trocados. Tudo mudou quando estreamos em primeiro lugar de vendas na Inglaterra com To lose my life..., aí senti que tínhamos nos tornado uma banda grande de verdade", diz o vocalista Harry McVeigh.
Agora, às vésperas de colocar nas lojas seu segundo trabalho de estúdio, "Ritual", eles vêm ao Brasil pela primeira vez. E se consideram amadurecidos, ainda que estejam na casa dos 20.
"Melhoramos muito desde o primeiro disco. Mas ainda acho que precisamos refinar nossas apresentações ao vivo. Temos cinco músicos sobre o palco agora, num formato que estreamos no último verão", diz McVeigh. Durante o show em São Paulo, ele adianta, devem tocar cerca de oito faixas do novo trabalho, que tem dez canções.
A sonoridade continua melancólica, um rock esfumaçado tipicamente inglês que os fez ser comparados ao Joy Division à época de seu aparecimento. Entre as melhores estão "In Love", com uma linha de baixo que lembra "Losing my edge" do LCD Soundsystem, a balada eletrônica "Peace & quiet" e "Bad love".
O lançamento no Brasil está marcado para 26 de janeiro de 2011.
"Ouvimos um monte de discos enquanto estávamos fazendo Ritual. Música é a única coisa em que vale a pena gastar", diz McVeigh. "Demoramos umas seis semanas para compor e seis semanas para gravar tudo. Uma grande influência foram as bandas produzidas pelo Alan Moulder."
Uma olhada nos créditos de "Ritual" explica a referência ao produtor, que já trabalhou com artistas como Depeche Mode, The Cure, The Jesus & Mary Chain e Nine Inch Nails. Foi Moulder quem produziu o segundo álbum do White Lies.
"Foi ótimo trabalhar com o Alan. Ele já havia mixado nosso primeiro disco. O trabalho foi extremamente prazeroso, fluiu naturalmente."
Em São Paulo, o White Lies se apresenta no evento beneficente Design for Humanity, da marca Billabong. O show será no Hotel Unique e a venda de ingressos é feita por meio de doações em dinheiro nas lojas paulistanas da Billabong e da Star Point (informações no site).
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