Adriana Partimpim: cantora escolheu Curitiba para estrear a turnê Dois É Show, relativa a seu segundo disco| Foto: Leo Aversa/Divulgação

Tintas, papéis, lápis-de-cor, papelões e muitos, mas muitos bichos de pelúcia. Esses são os itens essenciais que Adriana Partimpim (ou Adriana Calcanhotto, como preferir) traz a Curitiba no próximo dia 27, quando faz a estreia nacional da turnê Dois É Show, relativa ao segundo disco do projeto que leva seu apelido de criança.

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A apresentação da cantora é uma das atrações do Guritiba, evento especial voltado aos pequenos, que estreia dentro da programação do Festival de Curitiba.

Por e-mail, Adriana, sempre se referindo à personagem Partimpim como outra pessoa, deu mais detalhes do novo show à Gazeta do Povo. Confira abaixo.

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Por que escolheu estrear o show de Partimpim Dois em Curitiba, durante o festival?

Porque o festival tem uma efervescência, uma animação, próprias dos importantes festivais de teatro do mundo e Partimpim acha que isso está de acordo com o seu espetáculo, que não é um recital, uma apresentação apenas de música. Ela acredita que a estreia em Curitiba vai trazer sorte para a turnê e se sente honrada de começar pelo festival.

Em uma entrevista à Gazeta do Povo, no ano passado, você revelou que estava pensando em incluir uma música do mais recente disco do Arnaldo Antunes (Iêiêiê) no repertório do show de Partimpim Dois. Isso vai mesmo acontecer? O que mais poderia adiantar sobre o repertório do novo show?

Acabou não acontecendo, tá vendo o que dá revelar coisas com tanta antecedência? Hahaha! O repertório do Dois É Show é todo baseado nos três trabalhos Partimpim – no primeiro CD, no DVD ao vivo e no Dois. A escolha do repertório foi simples, natural.

Poderia revelar alguma novidade do novo show em termos de cenário, figurino e elementos que estarão no palco? Partimpim virá de máscara?

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Algumas coisas Partimpim não quer que conte, então não conto, mas posso adiantar que ela virá diferente, vai experimentar outras coisas, ela não gosta muito de fazer o que já fez, ela enjoa e quer sempre brincar de outra coisa. Em termos visuais, o espetáculo desenvolve a linha apontada no encarte do Dois, do universo do desenho, do rabisco, das tintas, dos papéis e papelões.

Você não conseguiu viajar o país com o show do primeiro disco pela falta de experiência no circuito de shows para crianças e devido ao tamanho do cenário, que não cabia em um avião. Como esses problemas foram resolvidos para esta segunda turnê? Acha que, desde então, o circuito de shows musicais infantis cresceu?

Não tenho certeza se cresceu, espero que sim, mas sei que nós aprendemos muito e que trabalhamos agora para viajar. Partimpim está animadíssima para fazer a turnê (mas nem por isso deixou o Helio Eichbauer criar um cenário muito pequeno ou diminuiu seu número de malas de roupas e brinquedos. Sabe como ela é, são malas e malas só de bichos de pelúcia que fazem companhia a ela no camarim, malas de tintas e pincéis, montes de guitarras e microfones, caixas e mais caixas de patos de borracha que ela leva pra banheira de espuma e por aí vai...).

Apesar de encantar as crianças, as canções da Partimpim não são segregadas ao público infantil, fascinando também os adultos. Isso é algo pensado por você enquanto está compondo ou escolhendo o repertório?

Isso acontece, imagino eu, porque as crianças não produzem ou ouvem "música infantil", elas gostam (ou não gostam) de música, apenas. Do instante, do momento presente da fruição da música, por isso gostam de ouvir repetidamente uma canção ou qualquer peça musical de que gostem muito. Música "infantil" não existe, isso é uma invenção dos adultos.

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