Daniel está de volta a Curitiba com o show comemorativo a seus 30 anos de carreira. Depois de cantar no Teatro Guaíra no ano passado, o cantor se apresenta pela primeira vez no Teatro Positivo neste sábado. Até o fechamento desta edição, ainda havia ingressos disponíveis.
O repertório inclui desde canções como "Minha Estrela Perdida", da fase da dupla com o parceiro João Paulo (morto em 1997), e sucessos da fase solo como "Adoro Amar Você", até interpretações mais recentes que incluem um pot-pourri de "Amor Perfeito", "Tantinho" e "Assim Caminha a Humanidade" referência aos cantores Claudia Leitte, Carlinhos Brown e Lulu Santos, companheiros de Daniel no programa The Voice Brasil, da tevê Globo.
"Acabo fazendo essa passagem por esse projeto de que tive a honra de participar", conta Daniel, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo. Para o cantor, sua participação no programa que deve se repetir na próxima edição, prevista para ir ao ar no segundo semestre deste ano foi um estímulo para o lançamento do DVD Daniel 30 anos O Musical, que é base do show deste sábado. "Me deu essa vontade de dividir o palco com outros cantores e enveredar por outros gêneros, o que é fundamental para um artista", diz Daniel.
Uma das incursões do cantor, conhecido como intérprete de sertanejo romântico, tem sido pela MPB. Seu último lançamento é uma regravação de "Meu Mundo e Nada Mais", do ícone do pop brasileiro Guilherme Arantes. No ano passado, sua versão para "Maravida", composição de Gonzaguinha (1945-1991), foi tema da novela Amor à Vida.
"É uma coisa que sempre gostei de fazer", conta Daniel. "Minha família é sertaneja, vim da roça. Mas nunca deixei de ouvir MPB e cantores de outros estilos que serviram de referência para mim, como o pessoal da Jovem Guarda Jerry Adriani, Wanderley Cardoso, Ângelo Máximo", conta Daniel, que incluiu no show canções de Almir Sater e Elvis Presley. "Confesso que tenho vontade de, futuramente, gravar um DVD de coisas que gosto de cantar fora do palcos", diz o cantor, para quem algumas críticas à sua versão para "Maravida" também tiveram a ver com preconceito com música sertaneja. "A música é universal e não deveria ter rótulos", defende.
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