A lista a seguir aponta nove discos marcantes da cena musical curitibana – organizados em ordem alfabética –, todos lançados neste ano.
Nenhuma lista deve almejar para si a condição de definitiva (seria pretensão demais). A ideia é ser uma referência possível de 2015.
Na sua opinião, além dos títulos listados abaixo, que álbum poderia figurar entre os melhores deste ano?
Projeto solo de Leonardo Gumiero, vocalista, tecladista e guitarrista da banda Farol Cego, “Ascending Dive” é uma espécie de viagem xamânica contemporânea, em que citação ao Bertrand Russell em uma música (“Two Lessons”) não impede que outra (“Future Beach”) esteja em breve numa pista de dança alternativa. Visceral e eletrônico, tem ousadia na medida certa. (Cristiano Castilho)
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É o segundo disco da cantora paranaense Janaina Fellini. Ela reuniu de novo os excelentes músicos com quem trabalhou no trabalho de estreia, de 2012, e conseguiu levar para o novo projeto o genial arranjador baiano Letieres Leite, que se juntou aos músicos em uma “residência artística” em uma chácara em Campina Grande do Sul, junto com o também renomado produtor Beto Villares. Puxado pelo repertório nada óbvio escolhido pela artista, o resultado é um disco bonito e genuíno – às vezes denso, às vezes manso; inquieto, mas pop também. (Rafael Rodrigues Costa)
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Gravado numa única sessão em uma cabana na Serra do Mar, álbum de estreia do “bluesman dos pinheirais” foi para mim o grande momento fonográfico da cidade em 2015. (Sandro Moser)
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Mais enxuto, reto e “rock” do que o disco de estreia, de 2009, “Nem Vamos Tocar Nesse Assunto” serviu para cortar arestas da Banda Gentileza. O registro segue a linha ultraeclética característica do grupo e reforça a capacidade do letrista Heitor Humberto em lidar divertidamente bem com a dor de cotovelo. (Cristiano Castilho)
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O álbum do compositor João Tryska mistura elementos tradicionais das diversas vertentes que compõem a sonoridade do “Paraná Profundo”. Dos mitos regionais, passando pelo fandango, viola caipira até música paraguaia.(Sandro Moser)
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Honestidade, inspiração no soul e no funk setentista, cuidadoso trabalho em estúdio e a reviravolta “de dentro pra fora” de Rodrigo Lemos fizeram de “Pangea I Palace II” um dos discos do ano. (Cristiano Castilho)
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Álbum de estreia do segundo ciclo da banda que nos anos 1990 se chamava Bagacera. O disco tem petardos de punk rock, post-punk, surf music. As letras falam de política e soam extremamente atuais. (Sandro Moser)
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Segundo álbum de estúdio da banda, é rock old school inspirado na invasão britânica e no hard rock dos anos 1970, com riffs sujos e grudentos, mais uma cozinha pesada. (Sandro Moser)
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Primeiro trabalho de estúdio da banda de Natasha Durski, Taís D’Albuquerque, Daniel Kaplan, Babi Age e Andreza Michel, o EP é um registro tão brutal quanto elegante. Com influências em “piras noventistas”, tem urgência quase punk sem esquecer das melodias. (Cristiano Castilho)
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