1. The Beatles
De certa forma, a beatlemania foi chata até para próprios Beatles. A banda desistiu de fazer turnês, dentre outras coisas, porque as multidões nos shows eram barulhentas e caóticas demais. Mais tarde, com a importância da banda devidamente reconhecida na história da música pop, outro tipo de fã surgiu – o que toma como uma afronta o fato de alguém não gostar da música do quarteto.
2. The Doors (Jim Morrison)
O culto em torno do vocalista do Doors, morto em 1971, continua tão forte que o túmulo do cantor no Père Lachaise se tornou uma das atrações turísticas mais visitadas de Paris. Mas o comportamento dos fãs fez com que a administração do cemitério tivesse de cercar a lápide de Morrison por causa do vandalismo, e motivou campanhas de familiares de outros mortos enterrados no local para tirar o corpo do astro de lá.
3. Led Zeppelin
Como qualquer banda lendária do rock, o Led tem fãs apaixonados que não admitem críticas – inclusive ao fato de que várias músicas do grupo são bem parecidas com composições de outros autores (e não estamos falando apenas de “Stairway to Heaven”).
4. Raul Seixas
Depois que o mote virou mania nacional, nem dá para saber se quem grita “toca Raul!” nos shows gosta mesmo do roqueiro baiano. Mas, que isso é chato, nem os fãs podem negar.
5. Legião Urbana
As letras de Renato Russo tiveram grande ressonância na juventude dos anos 1980 e 1990. Morto precocemente em 1996, vítima de aids, ele se tornou um daqueles artistas que ganham um status “messiânico” e acabam se tornando indiscutíveis, mesmo que sua obra não seja tão consensual assim.
6. Radiohead
Quando o grupo britânico anunciou o lançamento de seu álbum mais recente, “A Moon Shaped Pool”, em maio, vieram à tona vídeos de fãs comendo fotografias do vocalista, Thom Yorke. Tudo começou com uma aposta no Reddit sobre a data em que o trabalho seria anunciado. De qualquer forma, não é o tipo de gente para quem você diria que não curte Radiohead tanto assim.
7. Los Hermanos
O grupo carioca se tornou ícone de uma geração de bandas que incorporaram a música brasileira ao rock nos anos 2000. Ao assumir posturas marrentas, como a de se recusar a tocar seu principal hit (e até armar uma última execução da música na televisão brasileira durante um “Domingão do Faustão”), a banda acabou cultivando uma aura de soberba que acabou colando em sua base de fãs.
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