Apesar dos elogios que vem recebendo desde a estreia do musical, Tacy de Campos não se considera atriz. Diz que Cássia Eller será seu único papel, e confessa que muito do que leva ao palco faz parte de sua própria personalidade: tímida e interessada, sobretudo, pela música, assim como Cássia. “Quem a conheceu é que fala [das semelhanças]”, diz. “Mas sempre fui assim, e nem sabia delas”, conta Tacy, que não chegou a ver a cantora ao vivo. “Acho que foi um acidente; que eles queriam uma atriz que pudesse representá-la exatamente. Não encontraram, mas acharam alguém que tinha um jeito que lembrava ela, mesmo não sabendo atuar”, arrisca.
Antes de se mudar para o Rio de Janeiro para atuar no musical, Tacy, que estudou canto no Conservatório de MPB, apresentava um tributo a Cássia Eller na noite curitibana com Os Marginais desde 2012. Paralelamente, desenvolvia seu trabalho autoral, que apresentou duas vezes no Bardo Tatára. “Estou atriz, mas não pretendo seguir com isso. Meu negócio é música”, conta a artista, que pretende lançar parte de seu primeiro EP em novembro. As canções próprias, ela adianta, têm influências de vertentes variadas do rock – de punk rock ao rock brasileiro dos anos 1980.
Tacy, que percorreu capitais como Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Brasília, Recife e Vitória antes de chegar a Curitiba com o musical, diz que está animada para estrear por aqui. “Estou feliz por voltar para casa, podendo mostrar esse trabalho para a galera que me conheceu e que tocava comigo antes”, diz.
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