Pense no “núcleo base” do Ira! - o guitarrista Edgard Scandurra e o vocalista Nasi - tocando suas canções dos lados A e B como dos trinta anos de carreira da banda como se estivesse na sala de casa. Ou na escadaria do no colégio Brasílio Machado, onde a dupla se conheceu e formou a banda no começo dos anos 1980, em São Paulo.
Esta é a promessa da banda para o show Ira Folk que estreia a turnê nacional no show desta sexta-feira (13) no Teatro Positivo – Grande Auditório as 21h15. Segundo o vocalista Nasi, o Ira! optou pelo formato para deixar as músicas mais parecida com como elas eram quando foram compostas.
O programa ‘Porão’ conversou com Nasi sobre o novo show e os planos para o futuro do Ira! (assista ao vídeo)
Com apenas a dupla e mais o baixista Daniel Scandurra em cena, os arranjos também podem ser mais abertos a improvisos e a participação do público. O formato tem sido usado por vários artistas da mesma geração do Ira! como os “titãs” Branco Melo e Nando Reis; e Lobão.
“A gente pode tocar de uma maneira mais despojada Com a banda, os arranjos amarrados em vários músicos. Este formato tem um ar de luau. A gente deixa rolar”, explica.
Para o repertório, a banda selecionou algumas músicas que a banda não toca “há mais de vinte anos, lados B como ‘Tolices’, ‘Boneca de Cera’ e ‘Distante’”. Além de sucessos como “Envelheço na Cidade” e “Tarde Vazia”.
IRA! – Estreia nacional da turnê “Ira! Folk”
Às 21h15, sexta-feira (13) no Teatro Positivo–Grande Auditório (R. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300, Campo Comprido)
Ingressos de R$66,00 (meia-entrada) a R$186,00 (inteira).
Assinantes do Clube do Assinante da Gazeta do Povo tem 30% de desconto na compra de até dois ingressos.
Outro destaque é a canção Mariana Foi Pro Mar, lançada pela banda em 2007 e nunca tocada ao vivo pela banda, pois o Ira encerrou suas atividades no mesmo ano e só as retomou em 2014.
“O show até mostra este nosso caminho: há nove anos a gente estava totalmente separados. Agora, mais próximos do que nunca”, brinca Nasi.
Profecia
O cantor também analisou o momento do rock dentro da música pop. Quando o Ira! se separou, o rock ainda era o gênero predominante. Hoje, não é mais. “Não há mal que dure para sempre. O cenário da música aqui e até internacional está feio. Para cada [duo americano de blues rock] Black Keys que aparece tem muita coisa muito ruim”, avalia.
“Uma hora as pessoas vão se cansar de todo este lixo. Logo vai surgir uma geração que vai botar o rock de novo no lugar que ele merece seja com que roupagem ele venha com influências do rap, da música eletrônica, da música oriental ou africana.”
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