A cantora baiana Pitty fechou a programação da Corrente Cultural 2015 na noite desde domingo (8), na Boca Maldita. Diante da maior plateia do evento neste ano, a cantora levou ao Centro de Curitiba um show pesado, baseado no seu disco mais recente, “Setevidas”. Ela cantou para cerca de 15 mil pessoas no palco montado de costas para a Praça Osório, que concentrou as principais atrações do festival – realizado em versão reduzida neste ano, segundo a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), devido à crise fiscal.
Ainda de acordo com a instituição – que organizou a Corrente em parceria com patrocinadores como o Hard Rock Cafe Curitiba, responsável pela programação do palco principal –, cerca de 110 mil pessoas circularam pelos espaços do evento nos dois dias, apesar do tempo nublado e da chuva ocasional.
Domingo
Os artistas mais conhecidos se apresentaram somente no domingo. O primeiro foi o rapper Emicida, às 11 horas da manhã – ele fez um show engajado e lembrou do Dia da Consciência Negra.
Sem ocorrências
A Polícia Militar do Paraná não registrou ocorrências relativas ao evento no sábado (7) e domingo (8). O número do efetivo policial não foi divulgado, mas a assessoria de imprensa da PM diz que um esquema especial foi montado para a Corrente Cultural 2015. Em redes sociais, entretanto, pessoas relataram roubos e furtos na Praça 29 de Março, durante as apresentações de DJs, no sábado (7).
Mais tarde, depois de uma passagem da local Big Time Orchestra pelo palco, às 13h30, a Orquestra à Base de Cordas recebeu o cantor Diogo Nogueira, perto das 19 horas. Juntos, eles apresentaram sambas que marcaram a carreira do intérprete, como “Malandro é Malandro, Mané é Mané”, além de prestar homenagens a outros artistas, com canções como “Codinome Beija-Flor”, de Cazuza, e “Flor de Lis”, de Djavan. Nogueira também homenageou seu pai, o músico João Nogueira, com a música “Poder da Criação”.
110 mil
pessoas circularam pelos diversos palcos do evento durante o sábado (7) e o domingo (8) de acordo com estimativas da Fundação Cultural de Curitiba. A maior concentração de público foi nos shows do rapper Emicida e da
cantora Pitty.
Também no domingo passaram pelas ruínas de São Francisco, a partir do meio-dia, artistas locais como Lemoskine, Jenni Mosello e a Relespública. A veterana Reles lotou as arquibancadas do local para um show com canções dos 26 anos de carreira. O movimento no palco continuou quando chegou a vez da Far From Alaska, atração do Rio Grande do Norte, que tocou para uma plateia que não coube nas Ruínas. Mais tarde, apesar da concorrência de horário com o show de Pitty, a curitibana Machete Bomb também contou com uma plateia numerosa.
Sábado
Um público expressivo também acompanhou a programação de sábado (7) nos palcos Ruínas, Teatro Universitário de Curitiba (TUC), Praça da Espanha (no Bigorrilho) e no Palco Eletrônico, montado na Praça 29 de Março. Uma das atrações mais esperadas era a banda Suricato, outro destaque do programa SuperStar. Também cria do reality show, a curitibana Leash fez sucesso entre o público adolescente. O palco também sediou batalhas de MCs.
A Praça Espanha, o clima foi mais familiar que em locais como o TUC, de pegada mais roqueira e underground. A praça recebeu atrações como a Orquestra à Base de Sopro e Du Gomide, que fechou a programação do palco no sábado à noite.
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