Existe uma cena, logo nos minutos iniciais do documentário-show “Part of Me”, em que Katy Perry, aos 15 anos, afirma que “não quer ser qualquer um, que quer se destacar na multidão”. Nesta terça (29), aos 30 anos, ela sobe ao palco da Pedreira Paulo Leminski para encerrar a “Prismatic World Tour” no Brasil e mostrar aos curitibanos o porque se tornou um dos nomes mais importantes da música pop e como move milhões em todo o mundo.
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Assim como os shows de São Paulo e Rio de Janeiro, no último fim de semana, a cantora não deve fugir do repertório padrão da turnê por aqui. Além de “Dark Horse”, outros sucessos devem pintar no setlist, como “Hot N’Cold”, a primórdia “I Kissed A Girl”, “This Is How We Do” e a romântica “Teenage Dream”. A grande expectativa, como sempre, fica para as interações com o público – que já está na fila desde o início de setembro (leia mais no box ao lado).
Outra novidade reservada para o show de Katy no Paraná é a apresentação de abertura, sob a responsabilidade da norte-americana Tinashe. Além de atuar como atriz em seriados norte-americanos, a artista possui os hits “2 On”, “All Hands On Deck” e um álbum de estúdio, “Aquarius”.
Com mais de 50 prêmios e mais de 6 bilhões de visualizações no YouTube, Katy Perry chega a Curitiba na fase final da “Prismatic World Tour”. Nas duas vezes que subiu ao palco no Brasil, a cantora garantiu momentos emblemáticos – sejam eles engraçados ou de profunda intensidade musical.
No Allianz Parque, na última sexta (25), a tour do álbum “Prism” empolgou o público de cerca de 55 mil pessoas, mas teve sua noite marcada principalmente pelo carinho de Katy com os fãs. Em sua última passagem por São Paulo, em 2012, a artista caiu em lágrimas no palco com os gritos de “Katy, eu te amo”, que serviram de consolo por aquele dia que marcou o término de seu relacionamento com o comediante Russel Brand.
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Neste fim de semana, três anos depois, Katy agradeceu. “Depois de 142 shows desta turnê, esse é o melhor show. Escute, São Paulo, todos fãs precisam ser como vocês. Vocês realmente são os melhores”, disse. Além disso, a artista garantiu risos por tentar dialogar com um fã que não sabia inglês e por pedir as traduções de palavras como “morta” e “linda”. “Obrigada, morta linda”, brincou, ao se despedir de uma admiradora.
Rock in Rio
Enquanto as lágrimas rolaram na capital paulista, os efeitos especiais e a empolgação de Katy foram os grandes destaques de sua atuação no Rio de Janeiro. Adiantada em três minutos, a cantora abriu com “Roar”, emendando com “Part of Me” e uma versão remix de “Wide Awake”. Se fossemos parar por aqui, a energia de Katy no palco já tinha superado todo o show de Rihanna, que tinha se apresentado no festival na noite anterior.
No dia do show
A Gazeta do Povo fará uma cobertura especial do show de Katy Perry na Pedreira na próxima terça (29). Informações, fotos e vídeos serão divulgados em tempo real no site da Gazeta, pelo Twitter, Facebook, Instagram e Snapchat (siga o jornal usando o snapcode acima).
Sempre acompanhada de backing vocals, que muitas vezes salvaram a falta de fôlego de Katy por sua disposição em dançar e cantar ao mesmo tempo, a cantora seguiu o setlist padrão. As surpresas do show foram as mesmas já conhecidas: “Vogue”, de Madonna, ganhou um medley com “International Smile” e uma fã foi convidada a subir ao palco para ensinar a artista a falar palavras em português, como “olá” e “pizza”.
Além da superprodução de luzes e de figurinos, a sensação de dever cumprido de Katy Perry se deu na parte acústica. Mais calma, com violão no colo, a artista caprichou nos vocais de “The One That Got Away/Thinking of You”, “By the Grace of God” e “Unconditionally”, acompanhada em um coro impressionante das 85 mil pessoas presentes na Cidade do Rock. O choro foi apenas consequência.
Futuro
Após Curitiba, Katy Perry ainda passa por outros cinco países da América Latina, encerrando a turnê no dia 18 de outubro, na Costa Rica. Os fãs, no entanto, não conseguirão nem sentir saudades: a “Prismatic World Tour”, formada por 151 shows em 4 continentes, ganhará um DVD ao vivo, no final de outubro.
SERVIÃO
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