Lacuna Coil. “Ghost in the Mist” (single). Metal.
“Ghost in the Mist” é uma bela dose paliativa de gothic metal para os fãs que esperam ansiosamente o lançamento do oitavo disco de estúdio do Lacuna Coil, “Delirium”, previsto para o dia 27 de maio. Como já é parte do DNA da banda, os vocais rasgados de Andrea Ferro se somam (ou se intercalam) com a linha melódica adotada por Cristina Scabbia, em uma sonoridade cheia de mudanças de andamento e texturas difusas. Os riffs frenéticos casados com o teclado de base são os elementos que garantem a consistência da composição e podem dar uma pista sobre as outras faixas que vão compor o disco. (Enrico Boschi, especial para a Gazeta do Povo)
Criolo. “Ainda Há Tempo”. Rap.
Em 2006, o rapper Criolo Doido abria caminho para a sua projeção nacional com o lançamento de seu primeiro álbum de estúdio. Dez anos depois, o mesmo trabalho é revisitado pelo artista e por outros nove produtores musicais. Sucessor de “Convoque Seu Buda” (2014), a versão 2016 de “Ainda Há Tempo” sintoniza o disco às sonoridades desenvolvidas pelos produtores Daniel Ganjaman e Marcelo Cabral em “Nó na orelha” (2011), responsável por tirar o rapper do gueto do hip-hop. Reduzido a oito faixas, a releitura aproveita a atualidade das letras para afirmar o amadurecimento musical de Criolo, que neste lançamento retoma a essência do rap, diminuindo as metáforas ao denunciar os abismos sociais. (Braian Boguszewski, especial para a Gazeta do Povo)
Cristina Braga e Orquestra Sinfônica de Brandenburgo. “Whisper, The Bossa Nova Brandenburg Concerto”. Clássica.
Harpista e cantora, Cristina Braga já transitou do samba ao rock e regressa ao MPB em seu novo disco. O CD bem estruturado une a voz suave e a habilidade com a Harpa da brasileira com potência da Orquestra Alemã. A canção “Whisper on a prelude” esboça a pretensão do disco num dueto com Dado Villa-Lobos, o ex-guitarrista do Legião Urbana. O novo álbum traz ainda composições de Jobim com “Meditação”, por exemplo, agradando aos apreciadores de música clássica, bossa nova e MPB, especialmente no single “A Rã” que tem um arranjo ritmado e letra onomatopeica – surpreendente para o encontro de uma cantora clássica com uma Orquestra Sinfônica. (Beatriz Peccin, especial para Gazeta do Povo)
Leonardo. “Bar do Léo”. Sertanejo.
O novo álbum do sertanejo Leonardo cheira a bolovo, cerveja e cigarro. Primeiro trabalho de inéditas desde “Vivo Apaixonado”, lançado há três anos, o disco se propõe a recriar o clima ora descontraído, ora catártico de um boteco pé sujo. Mas grande parte das 13 canções celebra mesmo dores de cotovelo. Destaque para “Só Um Grande Amor”, versão de “All Out of Love”, do Air Supply, e “Ternura”, famosa na voz de Wanderléa. (Angela Corrêa, especial para a Gazeta do Povo)
James Blake. “The Colour In Anything”. Eletrônica.
Terceiro álbum do incensado cantor, compositor, pianista e produtor de música eletrônica James Blake, “The Colour In Anything” traz colaborações com outros queridinhos da música alternativa, como Bon Iver e o excelente Frank Ocean (cujo novo álbum é um dos mais aguardados para 2016). Conhecido por criar climas etéreos e experimentais para as suas melodias doces, melancólicas e de orientação soul , o britânico reuniu 17 canções para o novo trabalho, que foi lançado na última sexta-feira (6) de surpresa, cerca de um ano depois do previsto. (Rafael Rodrigues Costa)
Mahmundi (homônimo).Pop.
Depois de dois elogiados EPs em 2012 e 2013, Mahmundi – nome artístico da premiada cantora e compositora Marcela Vale – lançou seu primeiro álbum na última sexta-feira (6). Produzido por Carlos Eduardo Miranda, o disco reúne canções de temática romântica e clima oitentista, com influências de gêneros como R&B, pop, rock e synth-pop. O disco reedita cinco canções, repaginadas – incluindo “Calor do Amor”, lançada em 2013 e premiada na categoria “Novo Hit” no Prêmio Multishow de Música Brasileira. (RRC)
Mike Posner. “At Night, Alone”. Pop.
Compositor de canções que se tornaram hits pelas mãos de artistas como Maroon 5 (“Sugar”) e Justin Bieber (“Boyfriend”), Mike Posner escreveu e gravou uma das músicas mais tocadas no mundo nos últimos meses: “I Took a Pill in Ibiza”. É uma canção triste sobre o vazio do sucesso e do dinheiro, que chegou ao quarto lugar da “Billboard Hot 100” com um contrastante remix do duo norueguês SeeB voltado para as pistas – estranhamente acompanhado por um videoclipe que mostra tudo o que há de pior nas... pistas. A canção entrou no segundo álbum do cantor e compositor americano junto com um punhado de outras baladas – acompanhadas de suas devidas versões remixadas, claro. (RRC)
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