Latino faz um álbum totalmente autoral em “Soy Latino”.| Foto: /Divulgação

Fazer misturas é a especialidade do cantor Latino. Ele estourou nos anos 1990 com a sua receita de funk com pop, como no hit “Me Leva”, e gravou parcerias com DJs, sertanejos e grupos de samba ao longo de sua carreira.

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Agora, em seu novo álbum, “Soy Latino”, totalmente autoral, ele investe na sofrência (gênero lançado pelo cantor Pablo) misturada a sons latinos.

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“Acho que os dois ritmos têm muito em comum, transmitem uma energia de festa, alegria e sensualidade”, diz Latino.

As três primeiras faixas já são pura dor de cotovelo. Em “Thais”, “Felina” e “Congela-Mor”, Latino conta histórias de homens traídos e abandonados.

Para conseguir 12 faixas sobre o tema, ele não contou só com as suas próprias experiências. Também pediu ajuda dos fãs, que enviaram histórias reais sobre amores perdidos.

Apesar da sofrência nas letras, as faixas são dançantes, com a influência da “bachata” (ritmo criado na República Dominicana) e de batidas eletrônicas. “Minhas canções sempre tocaram nas pistas de dança e nas rádios”, explica Latino, já comemorando o sucesso do CD.

“Meus fãs são antenados. Fiquei impressionado quando vi músicas minhas, que ainda nem tinham sido lançadas oficialmente, transformarem-se em hits. Acredito que esse disco será um divisor de águas.”

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“Todo Seu”

O cantor Latino apostou na sofrência em seu novo álbum, “Soy Latino”, mas não deixou de lado a habilidade em fazer o público dançar. A faixa “Todo Seu”, com uma letra mais animada, tem um videoclipe sensual do artista dançando com a panicat Mari Baianinha.

“Essa faixa é o carro-chefe do disco, e o videoclipe com a Mari teve bastante repercussão. Outra música bem tocada é ‘Uivando que Nem Cachorro’, que andou sozinha, eu nem esperava”, confessa Latino, sobre uma das canções dramáticas do álbum.

A linha dançante e otimista está também presente em “Pra Lavar” e “Slave 4 You/ Retirantes (Vida de Negro)”, esta última, em inglês e com participação do produtor Mister Jam.

“Ele sempre foi meu amigo e parceiro. Tenho muitos fãs de outros países e minha adolescência inteira foi nos Estados Unidos. Gosto muito dessa mistura entre as nacionalidades e sempre carreguei essas influências”, explica o cantor.

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