Malta estreia novo show em Curitiba

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A banda paulistana Malta começa em Curitiba a turnê de lançamento de seu segundo disco, “Nova Era”, lançado em outubro e já detentor da marca de mais de 50 mil cópias vendidas.

O grupo de pop rock romântico revelado em 2014 pelo programa Superstar, da Rede Globo, faz duas apresentações no Guairão – no dia 6 e 7, às 21h15.

Cada noite terá abertura de uma banda local. Na sexta, será a Rock Bugs, às 20h30. No sábado, também às 20h30, será a vez da SL12.

O show da Malta deve incluir os maiores sucessos do primeiro álbum, “Supernova”, misturados com algumas novidades como o single “Dona da Voz” e alguns covers e medleys que vão de Fábio Jr. a Michael Jackson.

O Caderno G conversou com o baterista Adriano Daga sobre o novo disco e o show. Confira:

O primeiro álbum, “Supernova”, em 2014, teve um desempenho comercial excepcional. Como está se saindo o “Nova Era”?

O disco saiu digitalmente no dia 2 de outubro. Chegou às lojas, dia 9 de outubro. Recebemos noticia de que em uma semana e meia mais de 50 mil copias foram vendidas [a entrevista foi feita no dia 3]. Sendo que 40 mil cópias já é disco de ouro. A gente vendeu 280 mil cópias do Supernova, coisa que não acontecia há mais de 10 anos. Não sei se vamos conseguir repetir isso, mas já começou muito bem.

Vocês parecem não ter esperado o embalo do programa de tevê desacelerar antes de lançar um novo disco.

Com certeza. Tivemos um intervalo pequeno [entre o primeiro e o segundo disco], porque acabamos lançando o “Supernova” quase que inteiro no programa. Então sentimos a necessidade mais rápido de ter novidades, músicas novas, para a galera já curtir.

Sem a divulgação que as canções do primeiro disco tiveram no álbum, como a banda espera que serão recebidas as novas canções?

É um novo desafio. Mas as músicas já estão disponíveis, desde o lançamento no YouTube, e as pessoas estão ouvindo. As apresentações aí serão as duas primeiras do show novo. Curitiba vai ver em primeira mão.

O segundo trabalho acaba sendo uma continuação do primeiro. A Malta deve continuar neste caminho, ou há uma vontade de experimentar mais?

A gente ainda tem muita coisa para explorar da Malta com esses primeiros produtos, que são a essência da banda. Não tem por que tomar um outro rumo, mudar o estilo um pouco, tentar fazer uma coisa mais pesada.

Esta é uma forma de atender ao público da Malta? O que vocês descobriram sobre seus fãs neste período em que a banda decolou?

Viemos aprendendo a conhecer nosso público. A gente sempre tocou em muitas feiras, em que um dia era a gente, e no outro Luan Santana; no outro, Victor e Léo; no outro, Psirico. A gente entendeu que o nosso público é bem popular, e isso é ótimo.