Para nós, a música não mudou nada. Nós estamos, obviamente, bem mais velhos. Mas boa parte da plateia é tão nova como aquela que via nossos primeiros shows
The End Tour
Dia 30 de novembro, na Pedreira Paulo Leminski. Ingressos entre
R$ 190 e R$ 680, à venda no site
O fim está próximo. Daqui a menos de cinco meses, no dia 30 de novembro, o Black Sabbath toca pela primeira e última vez em Curitiba, na pedreira Paulo Leminski.
Dois meses depois, no dia 31 de janeiro de 2017, a banda faz penúltimo concerto de sua história no The 02 em Londres. Na semana seguinte, a pá de cal será jogada na em Birmingham, a cidade industrial inglesa onde a banda foi formada há quase cinco décadas.
Uma história que começou com um “estrondo de trovão, um sino tocando ao longe e um riff monstruoso surge para abalar a Terra. O som mais pesado que já se tinha ouvido”.
O trecho acima, traduzido do site oficial da banda, é a versão oficial do nascimento do heavy metal, o gênero do rock inventado por quatro jovens recém-saídos da adolescência.
Serviço:
30 de novembro Pedreira Paulo Leminski (Av. João Gava, S/N - Pilarzinho),
Ingressos: site Tickets For Fun
bilheteria da Pedreira (Av. João Gava, S/N - Pilarzinho)
FNAC Curitiba (ParkShopping Barigui),
Preço: R$ 380 e R$ 190 (meia) na pista, e R$ 650 e R$ 325 na pista premium.
Pacotes especiais permitem interagir com a banda e chegam a R$ 8 mil.
A turnê de despedida “The End Tour” reúne três membros fundadores: o vocalista Ozzy Osbourne (voz), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo). O baterista Bill Ward está sendo substituído por Tommy Clufetos, músico da banda de Ozzy que está com o Sabbath desde 2012.
A banda decidiu encerrar as atividades por conta de descoberta de um linfoma (espécie de câncer) no organismo do guitarrista Iommi. A turnê iniciada em janeiro e já passou por vários países da Europa e pelos Estados Unidos.
Por e-mail, Ozzy conversou com o Caderno G e falou sobre sua expectativa para o show em Curitiba. O príncipe das trevas já esteve por aqui no ano passado e cantou na Pedreira, “um lugar bonito e cheio de energia” no Festival Monsters Tour.
Ele explica que o show em Curitiba vai incluir todos os maiores clássicos do Black Sabbath como “War Pigs”, “Iron Man”, “Paranoid”. E também relembrar canções que a banda não tocava há muito tempo, como “Hand of Doom”, do álbum “Paranoid”, de 1970, e músicas mais novas, como “God is Dead”, do álbum 13, o último da banda .
Leia abaixo a entrevista com Ozzy Osbourne:
O Black Sabbath vai acabar. O que você gostaria que fosse escrito na lápide da banda?
“Que tal: ‘Eu avisei que estávamos doentes....’ Hahahaha!”
Poucas bandas duraram tanto quanto o Black Sabbath e ainda são relevantes. Qual a razão da longevidade da musica do Black Sabbath?
Acho que as nossas canções amadureceram com o tempo e a você não consegue superar uma canção clássica do rock pesado.
Compare esta última turnê com a primeira vez que o Black Sabbath caiu na estrada?
Para nós, a música não mudou nada. Nós estamos, obviamente, bem mais velhos. Mas boa parte da plateia é tão nova como aquele que via nossos primeiros shows. Isso é inacreditável. Está sendo uma turnê divertida apesar de toda esta coisa de despedida. Lembro que a primeira também foi.
No começo da banda, qual foi o momento em que vocês perceberam que o Black Sabbath era grande e as coisas inevitavelmente dariam certo?
Acho que nós nunca pensamos assim. Sempre senti que nós éramos tão bons quanto a ultima gravação ou o último show tinham mostrado.
Quando você era garoto, imagino que você odiava os ídolos musicais do teu pai (ou não fundaria a banda mais pesada do mundo até então). Hoje, um show do Black Sabbath une três gerações em seus shows. Por que isso acontece?
Você tem razão. Quando eu garoto, eu simplesmente odiava a música que meus pais gostavam. Precisava me livrar daquilo. Hoje, porém eu acho simplesmente mágico quando pais e filhos vêm ver o nosso concertos juntos.
Você pode definir o que cada um dos membros originais trouxe para o som da banda?
Todos demos nossas as contribuições, aquelas que podíamos para o som do Black Sabbath. A coisa simplesmente aconteceu. Acho que a gente seguiu a receita certa.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares