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Morozowicz ensaia com o grupo na Capela Santa Maria. | Antônio More/Gazeta do Povo
Morozowicz ensaia com o grupo na Capela Santa Maria.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O maestro curitibano Norton Morozowicz reúne pela terceira vez sua Orquestra Sinfonia Brasil em prol do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba.

Com participação do violoncelista Antonio Meneses, o grupo faz um concerto beneficente no Guairão nesta terça-feira (23), às 20 horas.

Veja o serviço completo do concerto no Guia Gazeta do Povo.

Batizada de “Concerto Gols Pela Vida” devido à sua ligação com o Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe – que receberá toda a renda do evento –, a apresentação foi pensada para ser relevante tanto para a plateia de música clássica quanto para qualquer interessado em apoiar o hospital.

Programa

O programa abre com “Serenade for Strings, Op. 2”, obra do compositor polonês Mieczyslaw Karlowicz (1876-1909) nunca apresentada no Brasil, segundo o maestro.

É um repertório mais eclético. A gente quer mostrar sempre alguma coisa de alta qualidade musical, mas que chegue ao público em geral

Norton Morozowicz  Maestro da Orquestra Sinfonia Brasil

Antonio Meneses se junta ao grupo para o “Concerto para Violoncelo N.º 1”, de Haydn, que o próprio solista escolheu. “É um clássico tocado por um grande solista. Meneses é um dos maiores músicos brasileiros lá fora hoje. Ele abraçou a causa”, diz Morozowicz.

A segunda parte da apresentação começa com “Palladio”, uma das obras do compositor galês Karl Jenkins conhecidas por estrelarem comerciais de televisão. “É uma peça bastante acessível e já bem famosa inclusive no Brasil”, explica o maestro.

Orquestra Sinfonia Brasil

O grupo é formado por músicos experientes da cidade, como Maria Ester Brandão (violino) e Maria Alice Brandão (violoncelo). É reunido por por Norton Morozowicz para projetos especiais. Para o “Concerto Gols Pela Vida”, o maestro reuniu músicos de cordas, que também contarão com a participação do pianista Marcos Nimrichter.

A causa já é nobre por si só, mas um concerto também se torna um momento de sociabilização. Já vi executivos de multinacionais concorrentes sentados lado a lado, patrocinando a mesma causa.

Norton Morozowicz

O concerto segue com a peça “Poema Sonoro (Evocação das Montanhas)” de Henrique de Curitiba (1934-2008), e termina com “Quatro Estações Portenhas”, de Astor Piazzolla (1921-1992). O compositor argentino, que tem um pé na música clássica e outro na popular, é um bom exemplo do tipo de equilíbrio que Morozowicz procurou para o espetáculo. “É um repertório mais eclético”, conta. “A gente quer mostrar sempre alguma coisa de alta qualidade musical, mas que chegue ao público em geral”, diz.

União

O formato, que acontece pela terceira vez, tem sido um sucesso, segundo o maestro. “A música é uma das melhores formas de reunir patrocinadores em um mesmo evento, além de levar o nome do hospital adiante”, avalia. “A causa já é nobre por si só, mas um concerto também se torna um momento de sociabilização. Já vi executivos de multinacionais concorrentes sentados lado a lado, patrocinando a mesma causa”, conta.

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