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Músicos em trajes incomuns durante um concerto para crianças da OSP. | Karin van der Broocke/Divulgação
Músicos em trajes incomuns durante um concerto para crianças da OSP.| Foto: Karin van der Broocke/Divulgação

A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) faz mais um concerto para crianças na manhã deste domingo (9), no Guairão.

A apresentação, que mistura música popular com arranjos sinfônicos, recursos teatrais e lições básicas sobre orquestra, terá novamente participação do palhaço Sarrafo (Felipe Ternes, da Cia dos Palhaços).

O programa percorrerá cantigas de roda como “O cravo brigou com a rosa”, “Passa, passa, gavião” e “Fui no Itororó” – as “Cirandas” reunidas por Heitor Villa-Lobos na década de 20 –, e trilhas sonoras de clássicos da Disney como “Pinóquio” (1940) e “Cinderela” (1950), com arranjos de Alexandre Brasolim. A regência é do maestro Alessandro Sangiorgi, que foi regente titular da OSP entre 2002 e 2010.

“Mais que um concerto didático, eu diria que será um concerto lúdico”, diz o maestro, prometendo entrar no clima vestindo alguma roupa extravagante. “Vamos fazer algo totalmente despojado do ar de concerto.”

Formação de plateia

O programa para crianças vem sendo feito ao menos uma fez por ano desde 2012. Parte da estratégia de formação de plateia da OSP, o evento costuma atrair bastante público ao Teatro Guaíra. Para Sangiorgi, embora a música tocada neste formato de concerto costume ser de um repertório distante dos programas tradicionais, a aproximação funciona.

Programe-se

Concerto para Crianças – Orquestra Sinfônica do Paraná

Com Alessandro Sangiorgi (regência) e Felipe Ternes (palhaço Sarrafo). Guairão (R. Conselheiro Laurindo, s/nº – Centro), (41) 3304-7982. Dia 9, às 10h30. R$20 e R$10 (meia-entrada).

“O público, no fim das contas, é muito curioso no Brasil”, conta Sangiorgi. “Nestes 25 anos em que estou aqui – e especialmente nas minhas viagens com a Sinfônica ao interior do Paraná –, percebi que há uma grande curiosidade em relação à orquestra mesmo em comunidades que nunca tinham ouvido falar no trabalho dela. A formação de plateia parte deste pressuposto”, conta.

O maestro defende que ações como esta são uma obrigação para uma instituição cultural pública como a OSP. “A gente mostra do que é feita uma sinfônica e conquista o novo público de amanhã”, diz. “Mas, no fim das contas, é um concerto para as crianças. Aproveitamos para mostrar quem a orquestra é e que língua ela fala. Mas o objetivo são as crianças.”

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