Pianista Josely Bark se apresenta com a Orquestra no domingo.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) se apresenta com mais um maestro convidado neste domingo (27), às 10h30, no Guairão.

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Henrik Schaefer, regente e diretor musical da Ópera de Gotemburgo, na Suécia, rege o grupo paranaense pela primeira vez, em um programa que inclui a “Sinfonia N.º 4” (“Romântica”), do austríaco Anton Bruckner (1824-1896), e o “Concerto para Piano em Lá menor, Op. 54”, do alemão Robert Schumann (1810-1856). O solo é da premiada pianista curitibana Josely Bark, que é professora na Escola de Música e Belas Artes do Paraná.

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Concerto

Orquestra Sinfônica do Paraná

Com Henrik Schaefer (regência) e Josely Bark (piano). Guairão (R. Conselheiro Laurindo, s/nº – Centro), (41) 3304-7982. Dia 27, às 10h30. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

Maestro

É a segunda vez que Schaefer vem ao Brasil como regente (antes da carreira de maestro, que inclui um período como assistente de Claudio Abbado, ele foi violista da Filarmônica de Berlim de 1991 a 2004).

Ele conta que escolheu a peça de Bruckner para o programa por amar profundamente sua música.

“Algo que adoro fazer quando me apresento pela primeira vez em algum lugar é tocar uma peça que realmente gosto”, conta o maestro, que diz perseguir geralmente o mesmo ideal sonoro em sua regência: o som de seus tempos na Filarmônica de Berlim.

“Isso significa muito trabalho para a orquestra [do Paraná]. E eles estão fazendo isso com muita alegria. Eles realmente querem criar sons que vão satisfazer a plateia e fazer justiça às peças”, elogia.

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Brasil

O maestro, que conta estar acostumado a reger como convidado principalmente em orquestras asiáticas, diz que está tendo uma boa experiência no Brasil, onde também regeu a Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), em junho.

“Conhecer músicos de uma cultura diferente é muito inspirador para a regência. E devo dizer que fiquei muito surpreso com os brasileiros. Para mim, quando gosto de trabalhar em algum lugar, isso significa que lá há um nível baixo de frustração. Então estas pessoas realmente amam fazer música. E isso me faz querer voltar”, explica Schaefer.

Ele ainda arrisca dizer que viu por aqui mais gente jovem na plateia do que costuma ver em concertos na Europa. “Tive a impressão de que o amor pela música clássica no Brasil é grande. Portanto, os seus políticos também devem entender a importância disso, e apoiá-la”, defende.