Orquestra Sinfônica faz concerto didático para crianças

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A Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP) apresenta na manhã deste domingo (11) um concerto especial para crianças que promete mostrar quase tudo o que uma orquestra pode fazer. Sob regência do maestro e violinista (spalla) da OSP, Paulo Torres, o grupo vai passar por diferentes gêneros artísticos – da ópera ao teatro de sombras, passando pelo cinema e o balé, sempre associados a algumas das obras mais conhecidas do mundo clássico.

Confira imagens do ensaio da orquestra

Como já fez em concertos para crianças anteriores, a OSP contará com o palhaço Sarrafo (Felipe Ternes) como mestre de cerimônias, e desta vez será reforçada também por participações do tenor Alexandre Mousquer, do Coral Curumin e de alunas da Escola de Dança Teatro Guaíra, além do teatro de sombras da Companhia Karagozwk e do teatro de bonecos da Cia Kobachuk.

Programa

A ópera será representada pela ária como “Nessun Dorma” (de “Turandot”), do compositor Giacomo Puccini; o coral, por “Le Choeur des Gamins”, da “Carmen” de Bizet.

Para apresentar o balé, foi escolhida a “Valsa dos Flocos de Neve”, do famoso “O Quebra-Nozes”, de Tchaikovski.

O teatro de bonecos será apresentado com a “Primavera” , das Quatro Estações de Vivaldi; o teatro de sombras, com a “Dança do Sabre”, de Katchaturian; e o cinema, por meio de uma das trilhas mais famosas da tela grande: “Star Wars”, de John Williams, acompanhada por projeções. O programa conta ainda com peças famosas como a Marcha Radetzky, de Strauss.

“A iniciativa é para mostrar ao público as diferentes facetas das artes em que uma grande orquestra sinfônica pode atuar, como ela pode se adaptar a vários estilos musicais ou teatrais”, explica o regente, Paulo Torres.

Ele conta que o concerto deste domingo testa outro formato de concerto para crianças, diferente de edições anteriores em que se estimulava mais a participação do público, ou que apresentava a orquestra fantasiada, por exemplo. Torres quer mostrar a OSP mais ou menos como ela é. “Quando fica palhaçada demais, as crianças às vezes saem sem conhecer realmente o que é uma sinfônica,” diz.