Músico venceu a categoria Revelação do Prêmio de Música Brasileira de 2015.| Foto: /Divulgação

O pianista paranaense Luiz Guilherme Pozzi será o solista do próximo concerto da Orquestra Sinfônica do Paraná (OSP), que acontece no Guairão neste domingo (17), às 10h30.

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Sob regência de Stefan Geiger, o músico vai apresentar o “Concerto para Piano N.º 3”, de Beethoven – segundo Pozzi, um “divisor de águas” do repertório para piano.

“A partir dele, os concertos começaram a ser cada vez mais virtuosísticos, como o solista aparecendo mais”, conta. “É um concerto de linguagem já mais romântica”, analisa.

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Foi com esta obra que Pozzi, que é natural de Cornélio Procópio, estreou como solista – justamente com a OSP, em 1999.

O pianista, hoje também professor na Escola de Música do Estado de São Paulo, foi aluno da pianista russa radicada em Curitiba Olga Kiun. No ano passado, Pozzi venceu a categoria Revelação do Prêmio de Música Brasileira com o álbum “Brahms e Liszt: Piano Sonatas”.

Brahms

Para Geiger, há uma relação especial entre Beethoven e Brahms, autor da segunda obra do programa, “Sinfonia N.º 1” – também em dó menor.

Programe-se

Orquestra Sinfônica do Paraná

Guairão (R. Conselheiro Laurindo, s/nº – Centro), (41) 3304-7982. Dia 17, às 10h30. R$ 20 e R$ 10 (meia-entrada).

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“Beethoven era conhecido como um gênio em sua época, e todos os compositores mais jovens, especialmente os bons, tinham dificuldades para também escrever sinfonias, porque ele levou esta forma ao clímax absoluto – especialmente com a ‘N.º 9’”, explica.

Brahms, embora já fosse conhecido como compositor, demorou a escrever sua primeira sinfonia por causa disso –e levou 14 anos fazendo isso, tamanho o peso de Beethoven sobre ele. Ele prestou homenagem ao estilo do compositor – e acabou se irritando quando o acusaram de soar parecido com ele –, mas conseguiu levar a linguagem da sinfonia adiante.

“Foi seu primeiro passo para fora da sombra de Beethoven, e a obra foi um grande sucesso”, explica.

Veja Pozzi tocando outro concerto de Beethoven, o “N.º 5”, durante o festival Olga Kiun em 2015:

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