A banda Guns N’ Roses se apresenta em Curitiba no da 17 de novembro, na Pedreira Paulo Leminski. A apresentação foi confirmada nesta quarta-feira (13) pela produtora Mercury Concerts, que também anunciou datas em Porto Alegre (8/11), São Paulo (11/11), Rio de Janeiro (18/11) e Brasília (20/11). Os preços dos ingressos e o início das vendas serão anunciados em breve, segundo a produtora.
O grupo volta à capital paranaense apenas dois anos depois de seu primeiro show por aqui. Com uma diferença: desta vez, Axl Rose sobe ao palco com o guitarrista Slash e o baixista Duff McKagan – dois integrantes da formação mais cultuada da banda. Eles serão acompanhados por Dizzy Reed (teclado), Richard Fortus (guitarra ), Frank Ferrer (bateria), e Melissa Reese (teclado).
A volta dos antigos membros, ao menos para os fãs, é um dos bons motivos para festejar a passagem da banda por aqui. Veja outras razões:
1. A volta de Slash já vale o show
“Not in This Lifetime” (em português, “não nesta vida”), o nome da turnê da banda, é uma referência à resposta dada em 2012 por Axl Rose a um jornalista que lhe perguntou sobre a possibilidade de uma tour com a formação completa do Guns N’ Roses. “Não nessa vida”, disparou o sempre marrento vocalista, que anos antes tinha se referido a Slash como um “câncer”.
Programe-se
Pedreira Paulo Leminski (R. João Gava, 970 - Abranches). Dia 15 de novembro de 2016, terça-feira. Informações sobre ingressos ainda não divulgadas.
A reunião era constantemente descartada também pelo guitarrista nas inúmeras vezes que teve de responder à pergunta sobre a chance de uma reunião. Foi só em 2014 que o tom começou a mudar. As tensões entre os dois haviam “se dissipado”. No ano passado, Slash soltou um “nunca diga nunca” – o que já era uma grande coisa. E este ano avisou que estava de volta, junto com Duff McKagan (que já havia voltado a dividir o palco com Axl em 2014). O guitarrista Izzy Stradlin e o baterista Steven Adler ficaram de fora, mas o retorno de Slash já é o suficiente para fazer da reunião um acontecimento.
2. Repertório de clássicos
A julgar pelo set list dos shows da turnê iniciada no festival Coachella na Califórnia, nos Estados Unidos, os fãs do Guns irão desfrutar hits e canções marcantes da melhor fase da banda, entre 1987 e 1991. Do primeiro álbum, Appetite for Destruction (1987) a banda tem tocado oito músicas: “It’s So Easy”, “Mr. Brownstone”, “Welcome To The Jungle”, “Rocket Queen”, “Sweet Child O’ Mine”, “My Michelle”, “Nightrain” e “Paradise City”. Dos álbuns Use Your Ilusion I e II (1991), outras nove: Live and Let Die, Don’t Cry, “Double Talkin’ Jive”, “November Rain”,”Coma”, “Civil War”, “Knockin’ on Heaven’s Door”, “Estranged”, “You Could Be Mine”, além de “Patience”, do Lies (1988). Do ultimo álbum, Chinese Democracy entram a faixa título e “This I Love”. Completam o repertório uma série de covers em que a banda homenageia seus ídolos: “Wish You Were Here” do Pink Floyd, “Layla”, de Eric Clapton, “The Seeker”, do The Who e “Raw Power” dos Stooges. Há ainda o solo de Slash sobre o tema do filme “O Poderoso Chefão”, de Nino Rota.
3. “Sweet Child O’ Mine”
Um dos riffs de guitarra mais famosos do rock, a introdução deste hit da banda é sempre um dos pontos altos dos shows – tanto de Slash quanto do Guns N’ Roses. Vê-la de volta às mãos de seu criador original pode ser um momento poderoso para os fãs.
4. Menos imprevisível
Axl Rose colecionou polêmicas desde o auge do Guns N’ Roses. O histórico vai de agressões, atrasos e abandonos de shows a declarações desastrosas. O cantor também foi criticado por estar supostamente perdendo potência vocal. Com pouca credibilidade na praça, sua participação como vocalista substituto no AC/DC era vista como um fiasco antes mesmo de acontecer. Também não faltou quem apontasse que a reunião do Guns N’ Roses fosse apenas um caça-níqueis – quem sabe? Mas o cantor de 54 anos vem desmontando o ceticismo, tanto com a banda australiana, quanto à frente dos antigos companheiros na volta do Guns N’ Roses – os shows vêm recebendo críticas bastante favoráveis. Ou é só a nostalgia falando mais alto. A conferir.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”