Os produtores culturais costumam dizer que até 95% dos ingressos vendidos para um espetáculo são meias-entradas. A desproporção é causada, na avaliação deles, pelo excesso de categorias beneficiadas e pela falsificação de carteirinhas de estudante, que são difíceis de fiscalizar.
Quanto custa o ingresso para um show?
Gastos com a produção explicam valores considerados altos para o público
Leia a matéria completaComo quase toda a plateia paga metade do valor, é o valor da meia-entrada que vai acabar definindo o preço dos ingressos. Na prática, não tem meia-entrada para ninguém, e sim inteiras custando o dobro do preço para a minoria do público do show que não teve acesso a algum desconto.
Cachês variam conforme o local do show
Leia a matéria completaEm vigor desde o dia 1º, a nova lei da meia-entrada, que possibilita ao produtor limitar a 40% da bilheteria os descontos para estudantes, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, foi uma iniciativa para viabilizar um benefício “real”.
Como a proporção de meias-entradas seria predeterminada e bem menor que as estimativas comumente usadas pelos produtores para definir os preços dos ingressos, os valores cobrados pela inteira poderiam ser menores. Os produtores, no entanto, não sabem como ela funcionará na prática.
Lei da meia-entrada
Com a entrada em vigor da nova lei da meia-entrada, os produtores se dividem sobre as mudanças. Mac Solek e Fabio Neves dizem que querem aplicar. Verinha Walflor prefere continuar trabalhando com o formato antigo, antevendo interpretações como a do Procon-PR – que entende que as leis estaduais continuam valendo e não preveem limitação do número de meias-entradas para estudantes, além de concederem benefícios para professores, doadores de sangue, portadores de câncer e pessoas com deficiência. Os idosos têm meia-entrada garantida pelo Estatuto do Idoso e não foram tratados pela nova lei. “Vai continuar tudo igual”, prevê Verinha.
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