Você experimentou o estrelato no Iron Maiden e voltou ao underground. Como lida com isso?
Eu sou um cantor da velha guarda, um cara do underground. Comecei de baixo como todo mundo. Cantei no Iron Maiden com muito orgulho e voltei a ter este status de artista cult. Acabaram as grandes divulgações e os orçamentos caros, mas para mim mais importante é continuar fazendo e cantado a música que eu amo.
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Leia a matéria completaEssa transição de volta ao começo é muito sofrida?
Ao mesmo tempo que fiquei ”menor”, fiquei independente. Escrevo minha própria música do jeito que eu quero e isto é o bem mais precioso de uma artista. Se fosse empregado de uma grande companhia teria que vender milhares e milhares de discos para ganhar um dinheirinho. Porque sou independente posso vender alguns milhares, pagar minhas contas, escrever minha música e viajar.
Fiquei ”menor”, fiquei independente.
Eu escrevo minha própria musica do jeito que eu quero e isto é o bem mais precioso de uma artista
Sua passagem pelo Iron Maiden foi tão elogiada quanto criticada. Você se incomoda com isso?
Eu sempre serei muito orgulhoso do meu tempo no Iron Maiden. Tudo o que fiz no passado foi feito com todo o coração e toda a minha paixão. Sou muito sortudo por ter passado pela mais importante banda da história do metal. No Iron, eu dei meu melhor e consegui contribuir para a fazer a música forte e bonita que a banda sempre fez.
Soube que você tem o projeto de um show com os três vocalistas da história do Iron Maiden [ele , Paul Di’Anno e Bruce Dickinson]. Acha que pode dar certo um dia?
Adoraria fazer parte disso, mas acho difícil. Não acredito que eles topariam. Mas sei que os fãs iriam adorar e estou com eles. Seria muito divertido cada um cantando as canções que nos tornaram famosos no Iron Maiden. Não pelo dinheiro, só pela diversão. Se me chamassem, iria na hora.
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