Éramos oito: nova formação dos Titãs toca em Curitiba pela primeira vez.| Foto: Silmara Ciuffa/Divulgação

No princípio, eram oito. A formação original dos Titãs, banda que surgiu em São Paulo em 1982, era numerosa como as “bandas de reggae e funk dos anos 70” que influenciaram a banda, segundo o guitarrista Tony Bellotto. Ele é, ao lado de Branco Mello e Sérgio Britto, um dos três remanescentes da banda, que se apresenta neste sábado (20) no teatro Positivo – Grande Auditório.

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Titãs

Sábádo (20), às 21h, no Teatro Positivo – Grande Auditório (Pedro Viriato Parigot de Souza 5300, Campo Comprido)

Entradas de R$ 70 ( meia-entrada) a R$ 360 a de acordo com o setor.

Juntam-se a eles o guitarrista Beto Lee, filho de Rita Lee, e o baterista Mario Fabre, que vinha tocando com o Titãs desde 2010 na condição de “músico convidado” e agora foi efetivado.

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De acordo com Belloto, a banda vai entregar ao púbico o “melhor de 34 anos de carreira: hits, canções emblemáticas e algumas novidades”.

Para ele, a força que segura a versão atual dos Titãs é a mesma de sempre;“A certeza de que o que fazemos juntos é mais relevante e transcendente do que o que fazemos sozinhos”.

Ele avalia que a saída de Paulo Miklos da banda no mês passado fortaleceu o laço entre os três Titãs que permaneceram. “Temos a certeza de que o que fazemos juntos é mais relevante e transcendente do que o que fazemos sozinhos”.

Eles diz que qualquer um poderia seguir sozinho, como seguiram Arnaldo Antunes (em 1992), Nando Reis (em 2002) e Charles Gavin (em 2010). O guitarrista Marcelo Fromer morreu em 2001. “Mas para nós a sensação de estar juntos no palco, representando essa entidade que se chama Titãs, ainda é infinitamente mais prazerosa.”

Experiência “titânica”

A entrada de dois novos membros efetivos, segundo Belotto, trouxe consistência e musculatura para o som da banda. “A experiência titânica é dinâmica e vive se transformando. Temos algumas novidades em mente, mas não posso falar sobre os detalhes. Nosso próximo trabalho será impactante, posso garantir”.

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Um dos veteranos do rock nacional, o guitarrista avalia que a mudança pela qual passou o mercado da música não mudou o significado de fazer parte de uma banda de rock.

“As mudanças foram superficiais, mais mudanças de mercado e formato de mídias. A essência permanece intacta: um grupo de pessoas, unidos pelo amor à música, viajando de cidade em cidade para fazer shows.