O cantor americano Prince, que morreu nesta quinta (21) aos 57 anos, de causa ainda não divulgada, veio ao Brasil uma única vez para shows, em 1991. Ele foi a principal atração da primeira noite da segunda edição do Rock in Rio, realizada no estádio do Maracanã.
Em termos de popularidade mundial, Prince pode ser considerado a segunda maior atração daquele evento, superado apenas pelo Guns N’ Roses, que também vinha ao Brasil pela primeira vez. Prince se apresentou na abertura do Rock in Rio, no dia 18 de janeiro, e voltou ao mesmo palco no dia 24.
Na véspera da estreia, ele transformou o que seria uma breve passagem de som no Maracanã em um “quase” show. Tocou com sua banda por uma hora e meia, assistido por todos os funcionários que estavam no estádio.
Na noite do show oficial, ele apareceu diante do estádio lotado com quase duas horas de atraso. A espera foi compensada com a porrada de abertura, “Something Funky (This House Comes)”, para derrubar as arquibancadas.
Prince apresentou quatro canções de “Purple Rain” (1984), seu álbum mais popular, mas surpreendeu com números menos conhecidos. Ele cantou dois covers do repertório de Aretha Franklin, “Dr. Feelgood (Love Is a Serious Business)” e “Ain’t No Way”.
O tempo normal do show foi fechado com “Nothing Compares 2 U”, música dele que se tornara sucesso mundial na voz da cantora irlandesa Sinéad O’ Connor. No bis, veio com uma só, “Baby, I’m a Star”, de “Purple Rain”, completando 15 músicas.
No segundo show, no dia 24, Prince parecia cansado das badalações cariocas e mostrou uma versão reduzida da apresentação anterior, com 12 músicas.
Nas duas noites, deixou claro que era um virtuoso nos instrumentos, cantava muito bem e escolhia o que bem quisesse cantar, sem concessões.
Veja Prince cantando “Purple Rain” no Rock in Rio:
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