Atores em cena do musical "A Bela e a Fera", que passa por Curitiba em julho| Foto: Divulgação

Conto de fadas

"A Bela e a Fera", livro escrito por Jeanne Marie Leprince, em 1748, conta a história de Bela, uma jovem que vive em uma aldeia com seu pai. Gastón, o maior galanteador da aldeia, pretende se casar com Bela, porém não tem sucesso diante de suas investidas com a moça.

Quando o pai de Bela é ameaçado por Gastón de perder sua casa, caso Bela não aceite um pedido de casamento, ela foge e se perde durante uma tempestade. Bela procura abrigo em um castelo, tornando-se prisioneira da Fera, o dono da propriedade.

Porém, por baixo da pele do monstro se esconde um príncipe, que foi amaldiçoado por uma feiticeira quando negou abrigo a ela, julgando-a pela aparência. O feitiço também afetou todos os moradores do castelo, transformados em objetos falantes, que só poderão voltar ao normal caso a Fera se apaixone por alguém e a pessoa retribua seu amor, independente de sua aparência.

O prazo dado pela feiticeira foi a queda da última pétala de uma rosa encantada, deixada por ela no castelo. Por isso, os objetos falantes, empregados da Fera, tentam ajudá-lo para que Bela se apaixone e ajude a quebrar o encanto.

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Serviço

A Bela e a Fera

Quando: Dia 3 e 4 de julho

Quanto: R$ 60; Meia entrada

Onde: Teatro Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 - Campo Comprido, Curitiba (PR). Telefone: (41) 3317-3107)

Confira o serviço completo no Guias e Roteiros RPC

No palco, 22 atores se revezam entre 40 personagens durante espetáculo
A atriz Andressa Andreatto interpreta a Bela na adaptação brasileira do espetáculo

Um conto de fadas em 3D. Este é o diferencial do musical A Bela e a Fera, produção nacional inspirada no estilo consagrado pela Broadway, que passa por Curitiba em julho deste ano. Com óculos especiais, a plateia vai "mergulhar" na fantasia da clássica história com imagens projetadas durante o espetáculo, segundo o diretor e produtor do musical Billy Bond. "Nós vestimos a mesma história, porém com outros atrativos", disse.

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Para ele, a história escrita por Jeanne Marie Leprince, em 1748, precisou ganhar ares de tecnologia para acompanhar o ritmo das crianças de hoje. "Essa é uma ideia especialmente para o público infantil", afirmou.

Com adaptação do texto e das canções para o português, Bond disse que a produção não é uma franquia da Broadway, nem da Disney. "Somos Brasil, não somos Broadway. Imagino que esta seria a história que Marie Leprince gostaria de ver nos palcos", completou.

O ator Ivan Parente, que interpreta a Fera, em entrevista por telefone à Gazeta do Povo, nesta manhã, disse que, além de divertir, o musical faz o público pensar em valores da sociedade. "Queremos mostrar como nós julgamos algumas questões, como o que é feio ou o que é belo". Parente afirmou que há muito mais para ser pensado e mostrado por baixo da pele do monstro que se esconde um príncipe. "Apesar da monstruosidade e do mau humor, a Fera tem um bom coração."

Bond contou ainda que a tecnologia 3D será misturada com números de ilusionismo no palco. O diretor disse que as pessoas vão ver xícaras voando pelas mãos da Bela, além de outras surpresas com as personagens. O ápice do espetáculo, no entanto, fica na transformação da Fera em príncipe. "Só posso falar que é algo que todos vão gostar. E que dura apenas sete segundos", afirmou.

O diretor ainda disse que a peça não é apenas para as crianças, apesar do apelo infantil. "É uma peça para a família toda". Ele afirmou que há tantos elementos durante o espetáculo que cada pessoa vai ver uma coisa. "A criança vai olhar para a Bela e a Fera, enquanto o adulto vai se focar na música, na interpretação dos atores".

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Peça

Com 200 profissionais envolvidos na montagem, 22 atores, que se revezam entre 40 personagens, 180 figurinos, cinco cenários giratórios, cinco telões, 15 trocas de palco e 10 toneladas de equipamento, a superprodução custou cerca de R$ 3,5 milhões. Após temporada em São Paulo, em junho, a peça passa por Curitiba nos dias 3 e 4 de julho. Depois a turnê segue para o Rio de Janeiro e mais 33 cidades, incluindo os países Portugal, Chile e Argentina.