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Pela décima vez na Oficina, orquestra Paraná Brass apresenta um repertório popular no Memorial de Curitiba neste domingo | Divulgação
Pela décima vez na Oficina, orquestra Paraná Brass apresenta um repertório popular no Memorial de Curitiba neste domingo| Foto: Divulgação

Enquanto o Largo da Ordem se enche para apreciar a tradicional feira de domingo, o Memorial de Curitiba se prepara para conquistar os passantes com a música boa e vibrante da Orquestra Filarmônica de Metais e Percussão, a Paraná Brass. Livre da solenidade e da seriedade comumente associada à música erudita, o grupo prepara a apresentação deste domingo, às 10 horas, com músicas populares e clássicos ligeiros, todos facilmente reconhecidos pela plateia.

A música vibrante da orquestra é uma das quatro apresentações de naipes de metais que animarão a Oficina de Música neste fim de semana, junto com o grupo Brass Ensemble, no Teatro do Paiol, a Banda Genesis, também no Memorial, e o quinteto de metais americano Millenium Brass, no Canal da Música.

"Sempre guiamos nosso repertório pelo perfil de cada ano da Oficina de Música. Como, desta vez, o slogan é sobre a popularidade da música erudita, optamos por fazer algo acessível e familiar aos ouvintes", conta o maestro da orquestra, Carlos Domingues, que também é integrante da Orquestra Sinfônica do Paraná. Ele cita, como alguns exemplos de músicas executadas pela Paraná Brass, "Tarde em Itapoã", de Toquinho e Vinicius de Moraes, "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso e "You Will Be My Heart", de Phil Collins, além de trilhas sonoras de filmes, como os temas das séries 007 e Missão: Impossível.

Criada há 13 anos e composta por 28 músicos que executam 20 instrumentos de sopro da família dos metais e oito de percussão, a Paraná Brass já está acostumada a se apresentar na Oficina de Música. "É o nosso décimo ano aqui. Apresentamos-nos em troca de bolsas para estudantes de música, assim, angariamos apoio para eles e entramos em contato não só com os frequentadores da oficina, mas também com nosso público cativo, que aumenta a cada ano, e com todo o tipo de ouvinte", explica Domingues, que compara o clima da apresentação a uma grande colônia de férias: "as pessoas vêm nos ver de chinelo e bermuda, levam cadeiras de veraneio, cantam e dançam conosco".

Acostumados a tocar em teatros e parques, os músicos da Paraná Brass, segundo o maestro, ficam também mais à vontade e relaxados com a apresentação descontraída, mas o esmero é o mesmo: "algumas músicas populares tem um grau de dificuldade técnica muitas vezes maior do que obras eruditas, e a responsabilidade é tão grande quanto executar uma sinfonia. Para os músicos, é uma boa oportunidade também de treinar novas sonoridades".

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