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Orquestra à Base de Sopro ensaia no Conservatório de MPB, em Curitiba | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Orquestra à Base de Sopro ensaia no Conservatório de MPB, em Curitiba| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

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Confira outros destaques do fim de semana

Três Temores

O rapper Emicida se apresenta nesta sexta-feira, às 21 horas, no Curitiba Master Hall, ao lado de Projota e Rashid. Os MCs paulistas, que já se conhecem há anos das batalhas de freestyle (improviso), estão em turnê desde abril com o projeto "Três Temores". Músico premiado, Emicida é um dos principais nomes do hip-hop brasileiro. A classificação do evento é de 16 anos.

Richie Kotzen

O músico norte-americano Richie Kotzen se apresenta neste sábado, às 21 horas, no Hangar Music Hall. Considerado um dos maiores guitarristas do mundo, Kotzen integrou as bandas de hard rock Poison e Mr. Big. No show, o músico apresenta músicas de sua carreira solo, como "Remember", "Playing Dues" e "You Can’t Save Me", que misturam influências de rock, blues, jazz, fusion, pop e soul music.

A Orquestra à Base de Sopro, um dos grupos artísticos do Conservatório de Música Popular Brasileira de Curitiba, apresenta neste sábado e domingo, no Teatro do Paiol (veja o serviço completo do show no Guia Gazeta do Povo), o show de lançamento do CD e DVD Nossos Compositores, que reúne músicas de instrumentistas que participaram ou ainda integram o grupo.

Além de incluir composições do diretor artístico do grupo, Sérgio Albach, do assistente de direção Gabriel Schwartz, do pianista Davi Sartori e de músicos que já não fazem parte do grupo, o show homenageia o pianista, professor e arranjador Osiel Fonseca de Souza, que integrou a orquestra desde a primeira formação, em 1993, até a sua morte, em 2008, aos 33 anos.

Estão no repertório dois de seus baiões, "O Viajante" e "Divertimento", e o samba em compasso ímpar "Brasis", além de "O Guerreiro". "Osiel era muito ativo como arranjador. Foi tecladista da Orquestra à Base de Cordas, tocou piano no Vocal Brasileirão e no Coral Brasileirinho, era professor. Foi uma pessoa que realmente faz parte da história do conservatório", diz Albach, em entrevista por telefone para a Gazeta do Povo.

Panorama brasileiro

Completam o show composições baseadas em choro, valsa, bolero, chamamé, samba e outros ritmos – de suas formas mais tradicionais até as mais experimentais, passando por jazz, bossa nova e música atonal. "O repertório tem linguagens com a distância de um século", explica Albach. "A orquestra permeia vários gêneros, vários caminhos dentro da música brasileira. Ela é a cara da orquestra – uma música brasileira quase que radical. Afinal, viemos do Conservatório de MPB. Tentamos nos especializar nesses ritmos", diz.

Mão na massa

A versatilidade dos músicos para interpretar o panorama diverso da música brasileira vem acompanhada da polivalência mostrada por seus instrumentistas no campo da composição e dos arranjos. "Volta e meia temos na programação um concerto em que abrimos para os compositores da orquestra. Isso dá a oportunidade para os músicos colocarem a mão na massa", afirma o diretor artístico. "Bastaria dizer que são composições nossas. Mas só registrei [em CD e DVD] porque acho que a qualidade é muito boa. O nível é muito alto.

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