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O cantor e compositor Nando Reis apresenta o show de lançamento de seu último disco, Sei (2012), neste sábado, às 21h15, no Teatro Positivo.
Munido de hits de sobra para manter suas plateias dançando durante shows inteiros, o músico costura seus maiores hits com canções bem-sucedidas do álbum, como a faixa-título tema de Laura e Edgar, da novela Lado a Lado, da Rede Globo , a potente música de abertura do disco, "Pré-Sal", e o sucesso mais recente, "O Que Eu Só Vejo em Você", além de faixas como "Back in Vânia", "Declaração de Amor" e "Pra Quem Não Vem".
"Tenho uma estrutura já ensaiada. Mas o fato de tocar em um lugar onde há maior concentração permite que eu possa incluir mais músicas novas", explica o cantor, sobre a oportunidade de apresentar um repertório diferente do que foi tocado em seu último show em Curitiba realizado no fim de janeiro, na Vila Capanema, ao lado da banda gaúcha Cachorro Grande.
"Show em festival mistura muitos públicos e tipos de reação. As pessoas sempre esperam estar o tempo inteiro pulando. Mas não acho que a melhor reação é só a euforia. Por isso mesmo, gosto de tocar em teatro, quando tem mais concentração, silêncio, quando você pode perceber as pessoas prestando atenção, ouvindo. Quando é um espaço muito grande, você não consegue distinguir se elas estão quietas por estarem dispersas ou prestando atenção", explica.
O cantor, no entanto, explica que gosta de fazer shows longos, e não faltarão as músicas mais conhecidas de sua carreira, como "As Coisas Mais Lindas", "All Star", "Pra Você Guardei o Amor", "Relicário" e "Espatódea".
"Uma hora fica chato só ouvir músicas novas", brinca. "Mas vai dar para tocar bastante coisa."
Lançado de forma independente em outubro de 2012, Sei, que está à venda no site do cantor (nandoreis.uol.com.br) com preço sugerido pelos internautas, atingiu a marca de 10 mil cópias vendidas. Os CDs também deverão estar à venda no show pelo mesmo valor.
"Estou cada vez mais feliz e certo de que fiz a opção correta. E acho que ainda vai longe, muito longe", comemora Nando.
"Eu defendo a venda do disco. Não porque sou dinossauro. Mas porque acho que o disco é mais rico que a música solta", diz o cantor, que se refere ao seu modelo de precificação como uma espécie de pesquisa sobre o valor ideal de um disco uma questão complexa em tempos de download gratuito. "Ainda teremos muitas surpresas", diz Nando. "Mas tudo está acontecendo da forma de que gosto, que é ter as coisas mais a médio prazo. Eu não tenho mais afobação nenhuma."