Cinema
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O ator Paulo Gustavo é um dos nomes mais promissores da safra de humoristas que despontaram nos últimos anos. Além de projetos bem-sucedidos no teatro, ele comanda hoje o programa 220 volts, no Multishow. Entre os impagáveis personagens está Dona Hermínia, uma dona de casa de meia-idade às turras com os filhos. Inspirada em sua própria mãe, a personagem de Gustavo percorreu o Brasil no espetáculo Minha Mãe É uma Peça, que inspirou o filme homônimo que estreia hoje nos cinemas.
É impossível não rir com a figura de Dona Hermínia, cheia de bobs no cabelo e com muita irritação à flor da pele. Porém, a fórmula funciona melhor nos esquetes de televisão e no palco.
No filme, a dona de casa divorciada é deixada pelo marido (Herson Capri) que se casa com a perua Soraia (Ingrid Guimarães) e fica sozinha cuidando de Juliano (Rodrigo Pandolfo) e Marcelina (Mariana Xavier). A dinâmica familiar é curiosa, mas apenas Paulo Gustavo consegue conferir alguma graça ao filme.
Depois de descobrir que os filhos falaram mal dela para a madastra, Hermínia se refugia na casa de uma tia (Suely Franco), enquanto repensa sua vida e a história volta no tempo. O recurso não conferiu ritmo ao filme, que parece mais longo do que é.
Mau humor
O temperamento de Hermínia no teatro e na televisão é hilário, mas no cinema ficou exageradamente previsível. Em um determinado momento, fica difícil aguentar a personagem que fala praticamente gritando o tempo todo. Mesmo assim, Minha Mãe É uma Peça vale pela identificação com o tema (quem não conhece uma mãe superprotetora?) e pelo pequeno trecho em que Paulo Gustavo filma a própria mãe, musa inspiradora do seu trabalho. GG
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