Aos 66 anos, quando muitos colegas já reduziram o ritmo ou saíram de cena, Neil Young está mais ocupado do que nunca. Na terça-feira, o cantor e compositor canadense lançou um novo álbum, "Americana", em que faz uma leitura pessoal de clássicos da música folk. É o primeiro álbum de Young e sua banda Crazy Horse em quase nove anos, e em agosto ele dará origem a uma turnê. Ainda neste mês, o estúdio Sony Pictures Classics lança "Neil Young Journeys", documentário sobre o artista dirigido pelo premiado cineasta Jonathan Demme, e que inclui imagens das duas últimas noites na recente turnê mundial solo de Young. E há ainda seu novo livro, "Waging Heavy Peace", que sai no segundo semestre. Young recentemente falou à Reuters sobre todas essas atividades. P.: "Americana" é uma coleção de canções folclóricas norte-americanas, de "Clementine" e "Oh Susannah" a "This Land Is Your Land". Como você selecionou o material? R.: (Risos) Minha abordagem básica foi: só precisávamos conseguir tocá-las. P.: Ok, digamos assim, o que uniu todas essas diferentes canções? R.: Elas não são o que você pensa que são. Há muito mais nelas do que a forma como as ouvi serem feitas pela primeira vez por aqueles felizes cantores folclóricos. Eles deixaram de fora muitos versos originais, e as canções são muito sombrias e muito mais políticas do que aquilo. Então tentamos criar uma intensidade à altura do original, embora não tenhamos usado as mesmas melodias nem uma estrutura semelhante, exceto pelas letras. Mantivemos as cadências, mas só.
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