O baterista Netinho, que fez parte de bandas que influenciaram o rock nacional, como Os Incríveis, Joelho de Porco e Casa das Máquinas, resolveu colocar toda a sua história no papel. Aos 62 anos, o baterista, que já tocava rockn roll bem antes do surgimento da Jovem Guarda, lança hoje à noite, no Bourbon Street Music Club, em São Paulo, o livro Netinho - Minha História ao Lado das Baquetas.
No evento, o músico reunirá as bandas Os Incríveis e Casa das Máquinas e todos tocarão sucessos das suas épocas de ouro, como O Vagabundo, O Milionário, O Vendedor de Bananas (dOs Incríveis), Vou Morar no Ar, Casa de Rock e Lar de Maravilhas (do Casa). A festa também servirá para comemorar o aniversário do baterista - ele completa 63 anos no domingo.
"Não chega a ser um livro autobiográfico, porque eu não contei tudo. Mas é um belo apanhado da minha história", diz Netinho, que se orgulha de alardear que nasceu na cidade de Itariri, no litoral paulista - nome tupi-guarani cujo significado é "pedras rolantes". "Digo que sou um Rolling Stone de nascença", brinca.
De fato, Netinho tem muita história para contar. Como, por exemplo, quando namorou a cantora Rita Pavone, musa italiana de sua época. "Ela era uma espécie de Madonna. Eu era o Jesus Luz dela."
Na época, os dois estavam com quase 20 anos e a popstar convidou a banda Os Incríveis para excursionar por 35 cidades da Europa. O que era para ser uma turnê de quase seis meses foi reduzida para apenas um.
"Pisei na bola e saí com outra garota, a também cantora Mary di Pietro. A Rita descobriu e foi um escândalo. Saí na capa de várias revistas por causa disso", lembra. Essa e outras histórias transformam o livro numa gostosa viagem pelos primórdios do rock nacional.
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