O cineasta de "Tropa de elite", José Padilha, ganhou um extenso perfil na edição de sábado (24) do "New York Times". O diretor foi entrevistado pelo jornal americano, que o definiu como "um desafiador da consciência no Brasil".
Segundo o "New York Times", "Tropa" é o filme mais comentado do Brasil desde "Cidade de Deus". Na reportagem, Padilha diz: "nunca esperei provocar um fenômeno social como esse". O longa-metragem tem estréia nos Estados Unidos prevista para janeiro.
O texto conta a trajetória de Padilha, que começou na carreira trabalhando em documentários, até a realização de "Tropa de elite", que "colocou o diretor no centro de uma discussão sobre a violência da polícia e o uso de drogas", nas palavras do jornalista Alexei Barrionuevo.
Na entrevista, Padilha afirma ainda que o protagonista do filme, Capitão Nascimento, é um completo anti-herói. O cineasta também conta que sofreu ameaças para revelar os nomes dos policiais que contribuíram com a produção.
O texto é encerrado com os pensamentos do diretor sobre os objetivos de seu cinema. "Todos os filmes que fiz deram origem a um monte de artigos científicos e inspiraram pesquisas em universidades. Se você publica um artigo científico, é difícil causar um debate de proporções nacionais sobre um assunto, mas com um filme você consegue. Quero criar uma ponte entre esses dois mundos, cinema e ciência", diz Padilha.
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