O jornal New York Times publicou nesta quinta-feira (19) uma resenha do sétimo e último volume da série "Harry Potter", antecipando-se ao início das vendas e atraindo duras críticas da editora britânica da obra.
A resenha, assinada por Michiko Kakutani, apareceu durante a noite no site do jornal. "Harry Potter e as Relíquias da Morte" só poderá começar a ser vendido, na versão em inglês, quando os relógios londrinos marcarem 0h01 de sábado (ou seja, às 20h01 de sexta-feira (20), no horário de Brasília).
A Bloombsbury, que publica a série na Grã-Bretanha, e a Scholastic, editora nos EUA, gastaram milhões de dólares para tentar preservar a surpresa dos leitores até a publicação oficial.
Mas cópias das "Relíquias da Morte" - algumas supostamente falsas, outras verdadeiras - acabaram indo parar na Internet, e nesta semana alguns exemplares foram enviados por um site de vendas dos EUA a seus clientes, provocando uma reação judicial da Scholastic.
A conclusão da série deve ter a tiragem com esgotamento mais rápido na história editorial. Os meses que antecederam ao lançamento foram de intensas especulações entre os fãs, inclusive sobre o destino do menino-mago e de seus amigos de Hogwarts.
A resenha do New York Times diz que o exemplar foi adquirido na quarta-feira em uma livraria de Nova York.
A Bloosmbury se disse "muito triste" com a resenha, acrescentando que faltava só um dia para a liberação mundial do livro. Só no mercado dos EUA foram impressos 12 milhões de exemplares.
"Estaremos dependendo do apoio da mídia para permitir que os fãs leiam o livro por si sós, ao invés de terem de ver resenhas que podem se basear em posts falsos da Internet. Faltam só algumas horas", disse uma assessora de imprensa da editora.
O tom da resenha é positivo. Kakutani entrega alguns detalhes da trama, inclusive quantos personagens morrem, mas não responde às principais dúvidas.
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