Cinema
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É preciso ser bastante criativo para realizar um bom filme com uma das mais velhas narrativas do cinema, como a de Fúria, em que um pai busca vingança após o assassinato da filha. O longa-metragem está desde ontem em cartaz nos cinemas.
Mas nem mesmo as reviravoltas na trama conseguem transformar a produção do diretor espanhol Paco Cabezas em uma obra que inove no tema.
Estrelada por Nicolas Cage, ator que cinéfilos adoram debochar, a produção acompanha o martírio do empreiteiro Paul Maguire, Apesar do passado crimina, hoje é um benfeitor e filantropo.
Quando a filha é sequestrada e encontrada morta, ele reúne a velha patota para se vingar.
O foco central é a beligerante máfia russa, liderada por Chernov, que se liga a Paul por um crime nunca resolvido.
Nicolas Cage não iguala a ferocidade do inesquecível ator Charles Bronson (Desejo de Matar), ou mesmo as expertises mortais de Liam Neeson (da franquia Busca Implacável). Parece diletante e um tanto perdido em sua fúria por justiça, graças à superficialidade do roteiro.
Além das poucas cenas de ação para um filme do gênero, o que decepciona na produção é a falta de clímax, graças à reviravolta final, que faz o filme perder o que restaria de vigor.
Um filme menor na carreira de Cage, mas grande para os chacoteiros de plantão.
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