Nicolas Cage sonhava há muito tempo em interpretar o Motoqueiro Fantasma, personagem dos quadrinhos de quem é fã. O desejo se concretizou, mas a adpatação para as telas que estréia este fim de semana no Brasil é uma dos piores filmes baseados em HQ já realizados em Hollywood. Não podia se esperar coisa melhor do diretor Mark Steven Johnson, que já havia feito muita besteira em Demolidor (direção) e Elektra (roteiro), outras duas bombas do cinema criadas a partir de personagens da Marvel. Cage canastrão como só ele consegue às vezes ser é Johnny Blaze, jovem motoqueiro que faz um pacto com o diabo (Peter Fonda) para salvar o pai. Anos depois, o senhor das trevas vem cobrar sua dívida, transformando Blaze no Motoqueiro Fantasma, seu justiceiro contra as forças que tentam controlar o inferno. Alguns bons efeitos visuais e a presença de Eva Mendes amenizam um pouco o desastre completo da produção, que tem péssimas atuações, vilões caricatos e roteiro esdrúxulo. Mesmo assim, Motoqueiro Fantasma arrebentou nas bilheterias dos EUA. Inexplicável? Cabe ao público brasileiro conferir, apesar de isso não ser nada recomendável. G1/2
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