| Foto: Divulgação

Em 1977, o cineasta sueco Lasse Hallström ainda não havia sido indicado para o Oscar - por Minha Vida de Cachorro, mas já era famoso pelos clipes do grupo pop ABBA, incluindo, em 1977, o documentário sobre a turnê australiana da banda. ABBA - The Movie até hoje é disputado por apresentar canções raras como Get On The Carousel, que não está disponível em nenhum outro lugar.

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Nos anos 1990, suas canções foram usadas nas trilhas de Priscilla, a Rainha do Deserto, de Stephen Elliott, e O Casamento de Muriel, de P.J. Hogan. A harmonia das vozes femininas e a técnica wall of sound, efeito criado pelo produtor musical Phil Spector, fizeram do ABBA um êxito planetário - e um dos sons preferidos pelo público gay.

Mas foi o fenômeno Mamma Mia! que garantiu a mitomania. A peça musical com canções de Andersson e Ulvaeus tira seu título de um hit de 1975. Adquiriu a fama de ser o 'ultimate feel good show', ou seja, o musical que mais deixa o público feliz.

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Adaptado para o cinema por Phyllida Lloyd com Meryl Streep, virou o maior sucesso de público da grande atriz. Números como Dancing Queen são explosões de vitalidade. E a história é cativante. Às vésperas de se casar, garota envia cartas a três ex-namorados da mãe para tentar descobrir quem é seu pai. Eles atendem o chamado.

Continuam apaixonados, mas um saiu do armário. O tom libertário do filme tem tudo a ver com uma celebração. Pode ser que curtir Mamma Mia!, o filme, seja um guilty pleasure, prazer proibido. Mas é prazer, por que proibir?