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Os dinamarqueses do The Raveonettes, criadores de um processo de composição que adapta as rígidas regras do movimento cinematográfico Dogma 95, não serão os únicos a mostrar uma proposta mais experimental logo mais, no Curitiba Rock Festival.

À exceção da curitibana Black Maria, que abre os shows do segundo dia de festival apostando no tradicional hard rock setentista, as demais bandas escaladas investem em misturas inusitadas de estilos. Começando pela cearense Karine Alexandrino, que canta versos inspirados nas canções de Roberto Carlos, sob bases eletrônicas que remetem a Ladytron e Portishead. Sem falar na performance teatral da moçoila, que há tempos já transcendeu as fronteiras de Fortaleza.

O grupo curitibano Los Diaños também deve despertar a atenção dos forasteiros que vieram ao festival, com sua mistura de jazz antigo e psychobilly. As experimentações devem intensificar-se ainda mais na apresentação dos paulistas do Hurtmold, conhecidos pelas músicas longas e fragmentadas, rotuladas por muitos de "pós-rock". Em seguida, a veterana Patife Band mostra a combinação de punk rock e dodecafonismo, após uma temporada elogiadíssima de shows na capital paulista.

Por fim, os norte-americanos do Mercury Rev apresentam um repertório baseado em seus três mais recentes álbuns, incluindo canções de trabalhos mais antigos como See You on the Other Side (1995). Será um início de semana difícil para os que trabalham na segunda-feira. (JG)

Serviço: Curitiba Rock Festival, shows com as bandas Black Maria (PR),Móveis Coloniais de Acaju (DF), Karine Alexandrino (CE), Los Diaños (PR), Hurtmold (SP), Patife Band (SP), Ultramen (RS), The Raveonettes (DEN) e Mercury Rev (USA). Curitiba Master Hall (R. Itajubá, 143), (41) 3248-1001. Hoje, às 15 horas. Ingressos a R$ 120 e R$ 60 (estudantes).

Mais informações no site www.curitibarockfestival.com.

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