O primeiro álbum da cantora e pianista de jazz Norah Jones em três anos lidera as paradas pop dos Estados Unidos, mas as vendas na primeira semana de lançamento ficaram aquém do disco anterior dela, segundo a revista Billboard. O mercado previa que "Not too late" representaria uma rara boa notícia para o combalido setor fonográfico, uma vez que Jones agrada tanto a jazzistas quanto ao público mais geral, que poderia escolher fazer suas (cada vez mais raras) compras de CD em uma cafeteria Starbucks, em vez de numa loja convencional.
O resultado do novo disco de Jones, na verdade, comprova que tão cedo a indústria fonográfica não deve recuperar o espaço roubado pela pirataria. "Not too late", lançado pelo selo Blue Note, vendeu 405 mil cópias na semana que terminou em 4 de fevereiro, segundo dados recolhidos pela Nielsen SoundScan. "Feels like home", o álbum anterior da jazzista, estreou liderando em fevereiro de 2004, com 1,02 milhão de cópias. O primeiro lançamento dela, "Come away with me", de 2002, chegou ao topo no ano seguinte.
Imediatamente atrás de Jones aparece o disco de estréia de Katherine McPhee (do programa "American idol"), que leva o nome da cantora e vendeu 116 mil cópias. Chris Daughtry, que não teve sorte em "Idol", continua em terceiro, tendo vendido 77 mil discos. "A new journey", do Celtic Woman, vem em quarto, com 71 mil cópias. Esse é o terceiro disco da banda a liderar a parada mundial da Billboard.
Na semana passada, "Late night special", de Pretty Ricky, despencou do primeiro para o quinto lugar, com 62 mil cópias. "Konvicted", do Akon, vendeu 56 mil e subiu para sexto, enquanto "Wincing the Night Away", do Shins, caiu seis posições, ocupando a oitava (53 mil discos vendidos).
"The evolution of Robin Thicke" não evoluiu: caiu para nono lugar, com 52 mil cópias vendidas. Uma coletânea dos indicados ao Grammy em 2007 perdeu seis posições e fecha a lista dos "top ten" com 48 mil. As vendas de discos na semana passada totalizaram 9,37 milhões de unidades nos EUA, resultado 10 por cento superior ao da semana anterior, mas 14,6 por cento abaixo da mesma semana em 2006.
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