Uma nova biografia sobre o cantor Mick Jagger escrita por Christopher Andersen revela as supostas relações sexuais que o líder dos Rolling Stones teve no passado com outro ícone da música, David Bowie, e com a ex-modelo Carla Bruni, informou nesta segunda-feira (9) o jornal "New York Daily News".
O diário nova-iorquino publicou hoje um trecho de "Mick: The Wild Life and Mad Genius of Jagger", escrito pelo mesmo autor de outras polêmicas biografias de famosos como as de Madonna, de Michael Jackson, de Jacqueline Kennedy e da princesa Diana.
Segundo os trechos do livro publicado pelo Daily News, "Mick Jagger e David Bowie estavam fascinados um pelo outro, como artistas e como homens. Jagger era quatro anos mais velho que Bowie, e Bowie era a nova estrela em alta".
As duas estrelas, segundo publica o veículo nos fragmentos do livro, se conheceram em 1973, na época em que Bowie triunfava com seu personagem de Ziggy, vestindo malhas e usando maquiagem dourada, e tinha Scott como parceiro.
Jagger, que convidou o casal para um show, com hotel e champanhe incluídos, "era ainda tímido sobre suas preferências sexuais, mas Bowie não escondia que ele e sua mulher (Angie) eram bissexuais e compartilhavam namorados", diz o jornal.
"Bowie e Jagger eram vistos juntos sem suas mulheres: em um combate de boxe entre Muhammed Ali e Ken Norton, saindo da discoteca Tramp de Londres, dos shows de Diana Ross ou juntos no sofá de um hotel", publica o diário sobre essa biografia do intérprete de "Dancing in the Street", sucesso de 1985 gravado com Bowie.
O intérprete de "Under Pressure" (1981) "levou Mick a ver filmes gay", segundo o livro, que narra o episódio, em 1973, em que a empregada dos Bowie disse a Angie que havia "alguém em sua cama. Angie subiu as escadas, abriu a porta do quarto lentamente e viu Mick Jagger e David Bowie, nus e juntos na cama".
O livro conta que não houve nenhuma cena de ciúmes entre os Bowie e que "Mick ficou em silêncio", e, embora Angie tenha ficado triste, algum tempo depois brincou sobre a cena e afirmou "que estavam escrevendo (a canção) 'Angie' quando foram apanhados juntos na cama".
A própria Angie Bowie teria sido alvo de investidas de Mick, porém sem sucesso, enquanto sua "ex-amante Marianne Faithfull, não teve dificuldades em manter uma relação com Bowie em 1973, justo quando parecia que a relação entre ambos (os homens) estava mais intensa".
No livro, segundo o diário, há o depoimento da cantora Ava Cherry, que dividiu a cama com os dois músicos e que garantiu que os "viu fazendo sexo", que também tinham uma relação emocional e que "praticamente viveram juntos vários meses".
Na biografia fala-se também de outras relações do famoso roqueiro, hoje com 68 anos, como a que teve nos anos 90 com a então modelo Carla Bruni, que tinha 23 anos e era amiga de Eric Clapton.
Clapton, segundo o livro, pediu a Jagger, "que já tinha tentado sem sucesso sair com sua ex-esposa Pattie Boyd Harrison Clapton, que se mantivesse longe dela ".
"Por favor Mick, com essa não. Acho que estou apaixonado", apelou Clapton a Jagger, o que aparentemente não teve efeito no líder dos Rolling Stones, casado então com a modelo Jerry Hall, pois poucos dias depois "começaram o que Clapton chamou de uma aventura clandestina" e o músico mergulhou na tristeza.
A mulher que anos mais tarde seria a primeira-dama da França por se casar com Nicolas Sarkozy também "tinha tido uma aventura com o príncipe Dimitri da Iugoslávia e passeava com Donald Trump em Nova York", que então saía com outra modelo, Marla Maples.
Outra revelação da biografia é que, depois do nascimento em janeiro de 1992 de uma menina do casamento Jagger-Hall, o cantor fez uma viagem de férias com Carla a Tailândia, e teria mantido com ela uma relação intermitente de vários anos, que foi a causa, em parte, do divórcio com a texana Jerry Hall.
O livro também revela que Jagger supostamente perseguiu durante dois anos e sem sucesso Angelina Jolie, casada nos anos 1990 com Johnny Lee Miller, com o apoio da mãe da artista.
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