Roma - Uma nova geração de cineastas disposta a romper com qualquer fórmula disputa este ano o cobiçado Leão de Ouro da 67.ª edição do Festival de Cinema de Veneza. Entre eles, o chileno Pablo Larraín e a norte-americana Sofia Coppola.
Pela primeira vez em vários anos, a mostra competitiva do festival veneziano, que dura de 1.º a 11 de setembro, se abriu ao cinema latino-americano. Larraín compete com Post Mortem, uma "história de amor", nas palavras do diretor, ambientada em 1973, ano do golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende.
A trama se passa no subsolo de um Hospital Militar, onde será realizada a necrópsia no corpo de Allende, que se suicidou ao ver o Palácio La Moneda invadido pelos militares. O cineasta latino-americano, nascido em 1976, disputará o Leão de Ouro com outros 22 filmes de 11 países, entre os quais seis norte-americanos, quatro italianos, três franceses, dois japoneses e um chinês. "Renovamos a presença da América Latina no concurso, reforçando nossa rede de contatos na região", afirmou Marco Muller, que dirige o festival desde 2004.
O Brasil, embora não esteja na mostra competitiva, será representado no tradicional festival na seção Horizontes, com o experimental O Mundo É Belo, de Luiz Pretti; e fora de competição, com Lope, uma coprodução entre Brasil e Espanha, dirigida por Andrucha Waddington e com Sonia Braga e Selton Mello no elenco.
A competição será aberta com a exibição de Black Swan, thriller de Darren Aronofsky sobre o mundo do balé. O cinema norte-americano também estará presente com seis filmes na mostra competitiva, entre eles uma comédia dramática de Sofia Coppola (Somewhere).
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