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As primeiras resenhas de "Inferno", quarto livro da série de Dan Brown iniciada com "O Código Da Vinci", descrevem uma obra "pesada", mas que deverá ser avidamente devorada pelos fãs. Os críticos disseram que os mistérios sombrios, os códigos enigmáticos e o turismo histórico presentes em "Inferno" irão deleitar os devotos do romancista norte-americano, mas observaram que alguns trechos parecem mais compatíveis com um roteiro de Hollywood do que com um romance. O personagem Robert Langdon, professor de Harvard especialista em símbolos, agora segue a trilha do poeta Dante Alighieri por Florença, Veneza e Istambul, numa corrida contra o tempo para salvar o mundo de uma praga artificial. Janet Maslin disse no The New York Times que o romance tem um começo acidentado, que parece prenunciar problemas para a franquia de Brown, mas que depois se recupera. "Para grande alívio de quem gosta dele, Brown acaba não só deixando uma trilha de migalhas das pistas sobre Dante (este, afinal de contas, é ‘Inferno'), como também jogando jogos com o tempo, os gêneros, a identidade, atrações turísticas famosas e a medicina futurista", escreveu. No Independent, Boyd Tonkin disse que o romance é "pesado, mas inteligente". Ele observa que a trama é uma das mais batidas da ficção -- o cientista maluco que ameaça o mundo com uma máquina apocalíptica. "Será que Brown consegue reformular esses dispositivos excessivamente familiares de surto, pestilência e contágio de modo a transformá-lo num organismo viável? Embora pesadamente, ele consegue." Já A.N. Wilson, do Financial Times, viu no livro uma "trama absurda", carregada de "jargão científico" e excessivamente dependente da fama dos lugares turísticos por onde Langdon passa. "O professor e seu doutor passam correndo pela ‘famosa catedral de Florença', pelo ‘famoso Studiolo' de Vasari, sem esquecer da ‘mundialmente famosa Galeria degli Uffizi'", escreveu o crítico. "'Inferno' deve ser lido menos como romance do que como 'tratamento' para um filme de suspense."

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